Cada vez mais se aproxima a data "oficial" para a mudança. Se tudo correr de acordo com o previsto, este fim-de-semana já empacoto os gatos e depois de um mais que certo concerto de ópera protagonizado pelo Pépe durante a viagem de carro, solto as feras na *mansão*.
Confesso que estou preocupada: será que eles se vão adaptar? Será que vão ficar bem quando não estiver? Eu sei que isto pode parecer meio cafona, mas não consigo deixar de pensar e me preocupar com isto. Vai ser uma mudança grande para eles. E para mim. Só vivi numa única casa e é lá que estão todas as minhas referências. De repente irei para um lugar longe de Lisboa e dos amigos. É certo que fico mais perto da minha irmã, sobrinhos e pais que têm sido uma ajuda preciosa, mas a sensação de estar longe do local onde fiz toda a minha vida é estranha. As rotinas vão ter de ser alteradas, os pontos de referência também. E é como se existisse uma nova existência neste périplo de emoções, onde me tento redefinir sem saber muito bem como. Tudo é novo, tudo é estranho e assustador.
Crescer mete medo.
E depois estou enjoadissima de carregar caixotes e sacos pelas escadas abaixo e pelas escadas acima. Ainda falta imensa coisa para levar, espaços para redefinir, estratégias de arrumação para desencantar, objectos para comprar.
E as dúvidas! Como arrumo o escritório? Com a mesa junto à parede? Ou afastada? Em que parede fica a estante? E o cadeirão? E compro plantas? Mas depois os gatos comem as plantas....
Enfim, mudar de casa é um mundo!
1 comentário:
Eu acho que as casas demoram um pouco a ganhar "alma" quando nos mudamos para lá. É só preciso algum tempo.
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