quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Origens

E num acesso de egocêntrismo exarcebado decidi procurar a origem do sobrenome "Araújo". O que achei:





"A origem da família não é bem conhecida, atribuindo-se-lhes diversas: Aças, Maias, o francês Jean Tiranoth, etc.
O primeiro deste apelido parece ter sido Rodrigo Anes de Araújo, que teve o senhorio do castelo de Araújo, na Galiza, donde tomou o nome. Pretendem alguns genealogistas que viveram com seu pai nas gralheiras de Araújo, cujas terras herdara de sua mãe, e que fora o fundador do castelo.
De Rodrigo Anes de Araújo descendem os Araújos da Galiza, onde foram senhores de muitos lugares. Dele foi neto o primeiro que passou a Portugal, Vasco Rodrigues de Araújo, de quem descendem os deste apelido, inicalmente radicados no Minho."

Brasão:

Ou seja, tenho origens galegas. Não é nada chique! Olé!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

It's a little cat!


Até eles tiveram direito! O Pépe e a Zara receberam como prendinha de Natal da *avó* um novo arranhador que, diga-se, serve para tudo menos dar uso às unhas...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Sinergias

No presente revejo os contornos de um passado latente, pedindo-me para mudar a história que já tinha escrito.

Avança!

Muda!

Esta é a tua oportunidade!

Porque na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

Porque a vida, na sua teia sábia de Karmas e energias, nos dá sempre a oportunidade de mudarmos e reescrevermos a nossa própria narrativa.

Algumas prendinhas



Ainda com direito às tradicionais toalhas e lençóis, um livro de cozinha, uma mala de viagem, material para pintura, um pijama (tão bom que já saltou um botão), meias, um chapéu, um perfume corporal e as míticas cuequinhas azuis horrorosas que a minha mãe me dá todos os anos para estrear no 1 dia do novo ano...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Natalinho

Finalmente as prendas de Natal estão todas compradas e embrulhadas!

Este ano tive a inovação de o Pépe querer comer a fita cola, o que até é considerado uma evolução se tiver em conta que normalmente me amassa o papel todo e rouba as fitas dos embrulhos.

Amanhã é dia de jantar em família, com os sobrinhos a gritarem e a correrem pela casa, com o meu pai a fazer de Pai Natal mas a manter a roupa do costume, enquanto os miúdos olham com a desconfiança e incredulidade de quem conhece aquela figura de algum lado (porque será??!!), do tradicional bacalhau e da mesa cheia de doces que chegam a enjoar e que nos fazem acordar no dia seguinte enjoadíssimos de fritos e açúcar. E depois existem as prendas inexplicáveis que a família por vezes nos dá (este ano conto com mais um pijaminha da feira), da nostalgia e tristeza pelos que já partiram, dos filmes entediantes que dão na tv e da minha irmã constipada a gastar todos os lençoes e guardanapos existentes.

Uau!

Pieguices

E apesar de todas as cicatrizes e processos dolorosos, de todos os traumas e descrenças, continuo a acreditar na fidelidade e nas relações para toda a vida, nos cavalos brancos e nas princesas, nas lareiras aconchegantes e nas cartas românticas, nos reencontros e nos beijos dramáticos debaixo das gotículas de chuva, na cumplicidade e na compreensão, em falar sem proferir um som, na junção de almas, em caminhos paralelos e infinitos, no nascer e pôr do sol na praia, numa vida partilhada.

Eu sei que sou ingénua, mas apesar de tudo continuo a acreditar no amor.
E isso reconforta-me.
E isso dá-me esperança.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Sombras

Fecho os olhos e as sombras negras invadem-me os sonhos. Imagens difusas e desfocadas, risos maquiavélicos que ecoam infinitamente no espaço vazio, frio, desprovido de sentido. Abro os olhos, tento pensar em situações alegres, mas as mesmas imagens, as mesmas gargalhadas demoníacas, os mesmos espaços povoam o meu espírito e infiltram-se na minha alma, envenenando-a.
Rostos, muitos rostos rudes, aproximam-se de mim. Os corpos pesados e intimidadores aproximam-se, com gestos ameaçadores, dizendo-me como que "és nossa! Não tens salvação!"

Tento gritar mas o som não sai.
Tento fugir, mas não tenho escapatória.

Eles aproximam-se. O mesmo som, as mesmas gargalhadas sempre persistentes cada vez mais próximas.
Até me sufocarem.
Até enloquecer ou deixar de existir.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Xiça Penico!

Acabei de fazer uma listagem provisória dos gastos com as prendas de Natal.

Resultado: Princípio de enfarte do miocárdio.

Isto está bonito....

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

"Desfazer-me da roupa que não uso"

Ontem cheguei a casa com a sensação de que precisava de fazer algo por mim. E decidi fazer algo que estava para fazer há muito tempo: seleccionar a roupa. A verdade é que o meu roupeiro parecia a feira de carcavelos em época de saldos e tinha nos armários roupa acumulada há décadas, coisas que não visto nem que me pagassem, peças que foram ficando esquecidas indefinidamente há espera de melhores dias. Percebi que tenho tendência para acumular tralha em geral, como se me pudessem ser úteis em qualquer fase da vida, ou talvez uma certa dificuldade em me desprender das coisas. E é engraçado porque há uns meses disseram-me, com base na minha carta astral, que efectivamente tinha dificuldade em me desprender, em deixar as situações e as pessoas partirem.

Descobri coisas horriveis, já antigas, que não sei como foi possível usar. De outras tive pena de as deixar partir, mas se raramente (para não dizer nunca) as uso, não faz sentido ficarem acumuladas. Depois existia a roupa que fui deixando de usar por me estar apertada ou larga, por já não me fazer sentido ou não me identificar com ela.

O resultado foram 4 sacões enormes cheios de roupa e uma leveza muito boa. A sensação de renovação, de corte com o passado e uma pequena projecção no futuro.

Ah, e é mais uma coisa da listinha que fica feita...

Natalinho

E começou o degredo das compras de Natal. Pouco tempo para muitas prendas, já para não falar do rombo financeiro que esta época acarreta. Todos os anos digo a mim própria que vou gastar pouco dinheiro, dar prendas simbólicas apenas às pessoas chegadas, mas todos os anos percebo que isso é uma falácia. Engano-me a mim própria, é o que é....

Eu gosto desta época, a sério que gosto. Mas também gostava de ter jeito para fazer a árvore de Natal, como a minha mãe faz. As minhas ficam sempre apimbalhadas, nunca sei se a fita deve ir para cima ou para o lado ou se as luzes estão bem colocadas.

Embrulhar prendas é o caos. O papel fica sempre mal recortado, tudo torto e colado de forma duvidosa, enquanto tenho um gato a tentar esconder-se debaixo das folhas de papel e outro a brincar com as fitas coloridas que são o máximo para eles. Volta e meia irrito-me e lá sai o Pépe com uma etiqueta de preço colada na cabeça, enquanto me faz um ar surpreendido e indignado.

Arrumar as prendas é outra soda, porque o Sr. Pépe e a Dona Zara metem o focinho em saco alheio e amassam tudo, roem os plásticos, rasgam as fitas. Tenho de esconder os sacos com as prendas em algum lado, mas o raio do gato deve ter sido gatuno noutra vida e sabe-me abrir portas, o que faz com que muito poucos lugares lhe sejam inacessíveis.

Enfim, começou a festa!


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Parabéns a você...


Esta é para um grande amigo, que me ganhou o desafio de chegar primeiro aos 30. Eis um desafio que perco com todo o gosto....

PARABÉNS!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Escapadinha a Madrid

E o fim-de-semana prolongado fez-se numa escapadinha a Madrid. Algumas horas de viagem num trajecto replecto de planícies e quietude que se vinca no corpo.

Com direito ao fantástico Museu do Prado e ao Rainha Sofia, com direito a obras de Caravaggio, Bosh (que os espanhóis designam de "El Bosque"), Picasso e Dali! "O Anjo caído" no Parque do Retiro, a Gran Via repleta de gente, a Plaza Mayor com a feira de presépios e a Plaza del Sol repleta de vida serviram para encher de luz um fim de semana diferente.

Pequena incursão por Toledo e pequena visita a Elvas, visitar as origens de onde venho e que mal conhecia.

Saudades, muitas saudades, da comida portuguesa! E que bem que soube ontem em Lisboa o arroz de tomate com filetes de linguado!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Blindness

Finalmente fui ver! Não sei porquê imaginava o filme diferente, na sua estrutura e narrativa (ok, ok, culpa minha que não li o livro do Saramago...), talvez mais *Hollywoodesco*.
Acabei por ficar surpreendida pela positiva. A imagem e a cor acabaram por ter um papel importante na arquitectura do filme e na forma como se percepciona e constrói a narrativa. Intenso, brutal, chocante em alguns momentos. Saí perturbada. E isso, para mim, é sempre sinal de um bom filme.

Pelas terras do norte

E o fim de semana no Porto, apesar do tempo horrível, teve visita a Serralves para ver a exposição do Muñoz que acabou por ser uma surpresa bastante agradável.


Quanto tempo terá demorado o fulano a fazer a bonecada toda?

P.S.: A livraria Lello ainda é mais bonita ao vivo...

E esta ein?


Devo mesmo estar a ficar velha. Eu que nunca fui destas coisas ontem comprei um creme para as mãos. Já para não falar do creme anti-rugas que a minha mãe me deu no aniversário e do leite corporal que uso frequentemente.
What's next?