quarta-feira, 31 de março de 2010

Entre Lírios e Rosas

Ontem decidi, num gesto de carinho, comprar flores para oferecer, algo que já não fazia há algum tempo.
Cheguei à florista e ainda se encontravam duas pessoas a serem atendidas, enquanto a empregada construía um ramo enorme, cheio de flores, daqueles que só são oferecidos em ocasiões muito especiais ou nos filmes.
Aproveitei o tempo de espera para ir vendo as flores e escolher o que queria, mas confesso que apesar de mulher sou uma nulidade no que toca a "gostos florais e coisas que tais".

Enquanto demorava eternidades a tentar decidir o que levar e como compor o ramo, chega um homem de meia idade que começa a inspeccionar as flores com um ar de "tenho de despachar isto que tenho mais que fazer". Pergunta à florista se não existem mais rosas, dá mais uma vista de olhos e opta por um arranjo já feito. Entre sorrisos, e enquanto o deixava passar à frente para pagar e a florista se debatia com o arranjo que eu tinha pedido, já o homem deixava o dinheiro e levava as flores, comentando a seguir "os homens são assim, não perdemos muito tempo". E foi-se embora enquanto ainda esperei mais uns minutos que os Lírios e as Geribérias se encaixassem todos no raio do embrulho.

Fiquei a pensar naquilo e cheguei a duas constatações:

* Efectivamente os homens são muito mais práticos. Quando eu acabei de pagar já o homem devia estar a oferecer as rosas e se calhar a receber alguma compensação pelo gesto carinhoso. Para quê complicar? O que interessa é mesmo o gesto...

* E eu que pensava que o mundo caminhava para o limiar do horror a nível romântico, que já não existiam pessoas carinhosas e generosas, afinal existe pelo menos um homem que oferece flores a alguém. Nem que seja à mãe! Não interessa, oferece.

O mundo não está perdido!

Listinhas

Há um tempo atrás decidi, meio por brincadeira, fazer uma lista de livros que queria ler e filmes que queria ver.
Quando dei por mim a listagem continha 41 livros e 48 filmes, com tendência para aumentar. Acabei por ficar surpreendida ao perceber que escolhi sobretudo clássicos da literatura e do cinema.
No fundo a lista serve apenas para me orientar a nível de objectivos, centrando-me em alguns títulos específicos e até para me conhecer melhor, mas não muito mais que isso.
Há um tempo atrás adquiri o "Há lodo no cais", filme de 1954 de Elia Kazan, e recentemente requisitei na biblioteca do "Easy Rider", filme de 1969 do Dennis Hopper.
Agora só falta ver!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Fim de semana cultural

Fim de semana muito cultural, composto na sexta-feira por Nouvelle Vague, no Olga Cadaval. Foi a segunda vez que os vi ao vivo e foi a segunda vez que fiquei impressionada com a força, vida e animação que esta banda produz em palco. As vocalistas são soberbas, especialmente a menina aí da foto que emana uma energia dificil de explicar. É impossível ficar indiferente e quieta na cadeira.

Já o sábado foi composto por um programa diferente: uma ida a Montemor-o-Novo, depois de um sismo que nem sabia ter existido, mas que originava tema de conversa pelos cafés e restaurantes. Um bom dia de sol que serviu para passear, ver a paisagem alentejana calma e serena e ninhos de cegonhas em todos os postes de electricidade ao longo do caminho. Um bom jantar, num restaurante muito bonito e típico, seguido do espectáculo "o mesmo mas ligeiramente diferente". Acheia a peça intrigante mas muito perturbadora, num desenlace de corpos que se instigavam em cenas quase animalescas e instintivas, ladeadas de loucura e de repetição num movimento contínuo.

Fins-de-semana culturais agora só daqui a muito tempo que a vida está cara!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ultimate Survival

Ultimamente tenho visto uma série no Discoverry Channel que acompanha um tipo que é "largado" nos sítios mais inóspitos, apenas com uma pequena mochila, e tem de conseguir sobreviver até arranjar ajuda.
O programa, chamado de "Ultimate Survival" ("Man Vs. Wild" nos Estados Unidos) leva-nos a selvas, desertos, vulcões e todo o tipo de locais onde a presença do homem raramente se faz sentir.
Percebemos realmente o peso e dimensão que tem a palavra "sobrevivência", quando o vemos passar por situações arriscadas, pelos recursos naturais que usa com criatividade, pela caça, por dormir pendurado ou mesmo ter de comer o que encontra para conseguir sobreviver.
Podemos dizer "ai que nojo!", mas se fossemos colocado numa situação daquelas será que não faríamos o mesmo? Teríamos de fazer o mesmo...
Aqui fica um pequeno excerto de um vídeo do programa, não aconselhável a pessoas mais sensíveis...

quinta-feira, 25 de março de 2010

The Duck Family Tree

Agora ando a ler ao pequeno-almoço a colectânea do Almanaque Patinhas de 1981-1982 que comprei na feira de velharias aqui ao pé de casa.

Hoje achei esta preciosidade na net, que me retirou muitas dúvidas de infância!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Capicuas

Hoje estou de costas voltadas para o mundo, encerrando-me na minha concha protectora.

Procura-se:

Juba que assente como deve de ser no seu proprietário.


Isto não há condições! Acordei com o cabelo cheio de jeitos outra vez e a escova não cumpre o seu papel. Pareço o beetlejuice:


segunda-feira, 22 de março de 2010

Tretas

O fim de semana passou rápido, demasiado rápido para tudo aquilo que queria fazer, ver, sentir. Tenho andado com uma vontade enorme de parar e descansar, de me sentar numa esplanada com sol e sentir-me calma, relaxada, sem o stress e as intermitências do dia a dia a pesarem-me sobre os ombros.
Por isso decidi aproveitar o fim de semana e tirar um tempo para mim, para estar comigo. No sábado decidi ir até à Biblioteca Municipal de Sesimbra. Desde os meus tempos de faculdade que não frequentava uma biblioteca e mesmo assim, nesse tempo, os objectivos eram académicos.

Mas a vida entretanto mudou, e como tenho uma casa para pagar e gatos para alimentar, deixei de frequentar a FNAC para passar a frequentar alfarrabistas. A biblioteca veio no seguimento desta lógica de "poupança", tentando achar livros que me interessam mas que são caros ou que não tenho especial interesse em adquirir. Lá fiz o cartão de leitor (que foi de borla, o que é sempre bom!) e entrei numa biblioteca pequena mas arranjada. Estava à espera de um sítio maior, com mais obras, mas também acho que não posso ser muito exigente. Tentei adaptar-me ao espaço e fui percorrendo as estantes, onde descobri uma boa colecção de Banda Desenhada e DVD's que se podem alugar.
O fascínio começou aí, com alguns filmes comerciais e corriqueiros, mas também clássicos do cinema, obras de woody allen, fellinni, john cassavetes, etc. Sentia-me uma miúda, a querer levar tudo mas tive de me controlar e acabei por escolher 2: Easy Ryder e Dune (ou Duna para os amigos, como vinha no talão...).

Quanto a livros optei pelo "A morte melancólica do rapaz ostra e outras estórias", do Tim Burton, "Nossa Senhora do Cabo - um culto nas Terras do Fim", do Henrique Pato e "O homem que odiava as mulheres", do Stieg Larsson, Coleccção Millenium.
Andava há imenso tempo atrás de um livro sobre o Cabo Espichel, porque desde que lá fui que me sinto fascinada pelo local que parece irradiar uma magia muito própria, pelo que ter achado este livro na biblioteca constituiu-se uma surpresa muito agradável.
O livro da colecção millenium foi um dos motivos pelo qual fui à biblioteca. Ando com imensa curiosidade em ler esta colecção e ver as adaptações ao cinema, mas os livros são caros e são logo 3. Por isso decidi experimentar procurá-los na biblioteca e lá estava o primeiro volume, à minha espera...
Ainda deu tempo de procurar "A estrada", do Cormac McCarthy, que estava requisitado mas que já pedi para reservarem para mim quando o entregassem. Resumindo, adorei a experiência da biblioteca!
Quando saí ainda a tarde ia a meio, numa luz meio fusca que me fez dirigir para a marginal de Sesimbra. Tomei um café virada para o mar que se espraiava com ferocidade pelo muro, inundando as ruas com um cheiro a maresia delicioso. E nesses instantes percebi o quanto gostava daquele local, onde abundam pescadores e pessoas simples, ruas estreitas inundadas de histórias do mar...
Ainda passei pela fortaleza de Sesimbra onde decorria uma feira de produtos biológicos e acabei por comprar mel da Arrábida.

O fim de semana ainda serviu para ir ao cinema ver o "Solomon Kane" (engraçado dentro do género), comprar uma prenda para o meu pai, almoçar com a família, jogar computador, entregar o IRS e ir a uma feira de antiguidades ao pé de casa onde comprei uma colectânea, encadernada do "Almanaque Patinhas" com os títulos de 1981 até 1982!!
Fiquei deliciada com esta descoberta, só tive pena de o preço não ser mais barato e não ter edições mais antigas. Bem tentei regatear o preço, mas o raio do vendedor não desceu nada. Já não existem feirantes como antigamente....

sábado, 20 de março de 2010

Piece of heaven


quarta-feira, 17 de março de 2010

Ah! Nada melhor do que começar o dia com:

* Acordar com um gato a vomitar;
* Levantar para apanhar o vomitado;
* Olhar para o espelho e perceber que o cabelo está esquisito;
* Olhar para o relógio e decidir deitar mais uns minutinhos que na realidade não dão para nada;
* Ouvir um estrondo na sala que inclui líquido a escorrer;
* Levantar num ápice;
* Chegar à sala e ver a jarra nova que mamãe tinha dado tombada, com as flores a definhar e a água a escorrer pelos móveis abaixo;
* Resmungar com os gatos e com a vida enquanto vou buscar apetrechos para limpar aquela treta;
* Afastar os gatos que pisam a água e tentam mordiscar as flores;
* Limpar os detritos a arrumar o kit de limpeza;
* Chegar ao quarto e ter mais vomitado de gato para limpar;
* Almadiçoar o dia;
* Tentar pentear-me e o cabelo não assenta de maneira nenhuma;
* Perceber que estou atrasada e começar a correr;
* Tropeçar num dos gatos
* Vestir uma roupa à pressa e percebo que o casaco tem um buraco na manga;
* Resmungar;
* Perceber que me esqueci da mala térmica no trabalho e vou ter de arranjar outro jeito de levar o rancho para o almoço;
* Sair de casa à pressa;
* Encontrar o maluco no autocarro;
* Correr que nem uma louca para apanhar o comboio.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Força Sporting Ale!

E ontem os bilhetinhos para ver o Sporting estavam mais baratos para as "gaijas" e ainda ofereciam um cachecol chique cor de rosa, motivo pelo qual me dirigi ao Estádio de Alvalade para ver mais uma vitória do Sporting.
Isto esteve tão mal esta época, que agora qualquer vitóriazinha parece que se ganhou o campeonato. Há que aproveitar!
E que bom que foi ver aquele movimento de roda do estádio, do cheiro a courato vindo das rolouttes, de ver muitas mulheres (e muita peixeirada) por aquelas bancadas, das filas intermináveis para fazer a revista à entrada do estádio porque existiam muito mais mulheres do que o habitual (e revistar uma mulher demora mais tempo, que levavam as pochetes e comidas e o caneco).
Não deixou de ser cómico ver os homens despacharem-se e estarem imenso tempo à espera que as mulheres fossem revistadas.

Existe uma mística própria que só acontece mesmo nos Estádios de Futebol. E mais uma vez a nostalgia e as recordações de infância sempre presentes.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Livros, DVD's e afins

Ando completamente inebriada pelo livro que estou a ler, o Homem Pintado do Peter V. Brett.

Livro de fantasia, retrata um mundo repleto de demónios que povoam a noite e aterrorizam os humanos. A história acompanha a evolução de 3 jovens - Arlen, Leesha e Rojen - que se insurjem e tentam contrariar esta tendência dando uma nova esperança de sobrevivência aos humanos.

A forma simples e contagiante como está escrita, tem-me prendido e levado a este mundo que consigo imaginar com detalhe. Gostava era de ver isto adaptado para cinema. Quem estiver interessado pode ler alguns capítulos aqui.

E o passado fim de semana ainda foi frutífero em novas aquisições, começando na sexta-feira numa feira de saldos na Gare do Oriente e que resultou em 3 livros do Terry Pratchett. Fiquei deliciada porque estes livros raramente se conseguem encontrar e quando existem são caros. Ali cada livro custava 3€! Ainda arranjei numa superfície comercial do Porto 2 DVD's: um dos Monty Python e o "Há lodo no Cais", um clássico do cinema com o Marlon Brando e que tinha na minha listinha de filmes para ver.

terça-feira, 9 de março de 2010

Alice in Wonderland

Noite de cinema no colombo com direito a filme estreado há pouco tempo, neste caso o "Alice no País das Maravilhas".
Tinha uma expectativa muito grande em relação ao filme e confesso que fiquei um pouco desiludida, esperava mais.
É claro que existe a espectacularidade do Tim Burton, que deixou a sua marca bem impressa no filme, nas imagens e na cor, mas fica-se com a sensação de que falta algo.
Também foi a primeira vez que vi um filme em 3D e foi outra desilusão. Faz-me lembrar aqueles livros para crianças que se abrem e as imagens levantam. Parece tudo demasiado plástico e artificial. Eu gosto dos filmes à moda antiga, mas parece que a tendência é cada vez mais para estes filmes a três dimensões que ainda por cima cansam imenso a vista com aqueles óculos grossos.
Pior! Com o raio dos óculinhos ainda fico com mais ar de nerd do que aquele que já tenho!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Fantasporto

E o fim de semana pautou-se também pela ida ao Fantasporto que terminava este fim-de-semana, uma vez que na semana passada tive a porcaria do cursinho.
Mesmo assim ainda consegui ir a um dos últimos filmes do festival, neste caso o filme vencedor, denominado de Heartless.
Apesar de ter gostado do filme não o achei sensacional, até porque a história não acrescentava nada de inédito, sendo quase uma mistura de Fausto com aquelas filmes em que só no fim se persegue que a personagem principal não batia bem da cabeça e andou a imaginar coisas.

Mas nada retira a mística de participar numa festa de cinema deste género que será para repetir anualmente.

Aconchego

Ando farta do trabalho e de tarefas chatas e pessoas aborrecidas e fúteis, o que se traduz numa vontade enorme de tirar férias.
Sexta-feira a minha irmã fez anos e esse foi um pretexto bom como qualquer outro para me baldar à lavoura e meter um dia de descanso por aqui.

E que bem que soube levantar um pouco mais tarde e ficar na cama quentinha a ler enquanto chovia lá fora para depois ir almoçar com a irmã ao Modesto, em Sesimbra, uma tasca tipica e acolhedora onde os cheiros se misturam numa intimidade envolvente .
A conversa desenrolou-se com facilidade e desenvoltura, o que já não acontecia há (demasiados)anos. E falámos de nós e demo-nos a conhecer, quase como estranhas que se estivessem a conhecer naquele momento.

E falámos do passado, do presente e do futuro, de sonhos e aspirações, de fé e descrença, enquanto a chuva caía miudinha nas ruas apertadas de Sesimbra, banhadas pelo mar.

Oh miminho bom!

Hoje é dia da gaja!
Recebi uma prenda fantástica, de uma outra gaja, a minha chefe:

Uma pilha de papel do tamanho da Ásia...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Quanto?!

E lá fui hoje de manhã fazer os exames todos.
Curiosamente o que custou mais não foi tirar sangue, o exame à vista na maquineta esquisita, nem sequer a *mijinha* no boião (que abomino) ou o electrocardiograma com um puto novo.

Foi mesmo ver o meu peso na balança!!!!!!!!!!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Torturas Chinesas

Amanhã é dia de consulta de medicina no trabalho. Destesto. Odeio.

Tenho uma mistura de aversão com fobia a tudo o que seja médicos, consultas e afins, por isso o dia de amanhã afigura-se como *fantasticamente divertido*.
Não sei se gosto mais de ir tirar sangue em jejum às 8:00, se de fazer a colheita de urina para um frasco. Isso é que é uma coisa que eu adoro! É sempre uma bela cagada (urinada neste caso!) que não dá jeito nenhum, ainda por cima num wc cuja porta não fecha. Já tive direito ao meu tesourinho deprimente neste campo no passado. Sim, porque não é agradável entregarem-nos o frasquinho na recepção e dizerem-nos de forma educada "vá lá despachar o serviço na porta ao fundo" e enquanto lá estamos entrar outra pessoa com o bendito frasco na mão para fazer o mesmo "servicinho" que nós. Só a mim... o que vale é que estava quase de saída.

Ui! E o que eu gosto do electrocardiograma, com aquele gel manhoso que se cola todo e depois nos dão uns toalhetes e dizem "pode limpar-se". Não soa nada bem... nada mesmo!
Melhor que isto só mesmo o exame de visão, naquelas máquinas esquisitas onde se está tão encostado com os olhos naquela porcaria que a certa altura já se vê tudo desfocado da pressão -parece uma máquina de tortura.
Para melhorar isto tudo - uma espécie de cereja em cima do bolo - ontem aqui no trabalho disseram-me "não se esqueça de levar o boletim de vacinas". Oh meus senhores, eu sei lá onde anda essa porcaria de papel já com 30 anos a desfazer-se! Agora ainda tenho de ir a casa dos meus pais ver se acho os resquícios de torturas anteriores...

Estou a pular de excitação com o dia de amanhã.
Nota-se logo, não é?

Café, Chá e Chocolate quente

Estou farta de chuva até ao tutano. E eu que até gosto do Inverno e do tempo frio (tenho um ódio de estimação pelo Verão) já não aguento mais esta chuva miudinha e irritante, a falta de sol, o poder lavar e estender roupa! Carago!

Isto hoje estava bom era para pegar no calhamaço que estou a ler e ir para um daqueles cafés com cadeiras e mesas de madeira escuras e ambiente fumegante, com uma mistura de cheiros de chá, café e chocolate quente. E ficar por lá, olhando pela janela e vendo a (maldita) chuva cair, ler e escrever o que me vai na alma.

terça-feira, 2 de março de 2010

Palermice- 1, Sensatez - 0

Ai adoro!

Adoro adoro adoro!
Adoro chegar ao pé da chefe e de alguns colegas de trabalho, meter o meu ar mais arrongante e distanciado possível, dizer um ou dois bitaites, sair dali a pensar "sou a máior" para depois perceber que estive aquele tempo todo com a breguilha aberta!

Será que viram as minhas cuecas cheias de snoopys?

Né lindo?

E a vida é isto...

Os últimos dias foram pautados por um ritmo quase alucinante de problemas e preocupações latentes que apesar de não me dizerem directamente respeito acabam por influenciar.
Desde quarta-feira que vou ouvindo os problemas que vão afectando amigos e família, sem saber muito bem o que fazer para ajudar. Nestas alturas sinto sempre que sou incompetente na ajuda ao outro, que tudo aquilo que digo ou possa fazer soa a disparatado.

E no meio de tudo isto os meus avós, que cada vez mais velhos caminham na certeza de não saberem como será o amanhã.
Os avós, aquelas personagens eternas e sábias, que alimentam as nossas recordações de infância.
A terra, as raízes e origens que se fundem com a nossa essência, com o que somos e projectamos.

Até quando?