segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Fã de puzzles

E depois de Fantasporto houve sessão de "apanha as peças do puzzle".

Que bom que foi chegar ontem a casa e constatar que Don Pépe e Dona Zara se distraíram durante o fim de semana a abrir uma caixa de um puzzle e espalhar as peças todas.
Algumas até têm trincas de gato e já estavam quase na casa de banho.
O Pépe acusou-se logo, que mal entrei no escritório ele foi logo a correr para a caixa aberta e sentou-se em cima das peças, como quem diz "olha o que eu fiz? Não sou lindo?"

Se ainda o tivessem montado, ainda iam para gatinhos de circo, agora assim...

Tripeiros à moda de Lisboa

O fim de semana foi repleto de luz, sol, sotaque portuense, de Castelos do Queijo, de bairrismos desapegados, de filmes de terror que viraram comédia.

Na Foz vi filas de pessoas a tentarem experimentar os novos autocarros de dois andares que permitem reviver a nostalgia de tempos passados. Na zona da praia o sol bem alto quebrava o vento frio que se fazia sentir enquanto grupos de pessoas de uma certa idade jogavam às cartas num ritual que provavelmente tem muitos anos. As cartas estavam amareladas e as pessoas amontoavam-se à volta dos jogadores para verem as apostas.
As ondas rebentavam fortes nas rochas costeiras. Famílias passeavam, famílias conviviam. Um miúdo foi ao banho. Conversas e palavras trocadas debaixo de palavras incompreendidas.
Provei pela primeira vez cacau (não chocolate) quente que me deixou enjoada. Foi bom.

À noite Fantasporto!
O primeiro filme ("And Soon The Darkness") cingia-se a um thriller, filme de suspense bem construído mas sem nada de terror. Mesmo assim um filme agradável de se ver e um remake de um filme dos anos 70.

O segundo filme ("Reykjavic Whale Watching Massacre") que apresentava um aviso de "cenas eventualmente chocantes", só chocou mesmo pela estupidez e falta de qualidade. O filme era tão mau, mas tão mau, que em vez de assustar punha as pessoas a rir. Acabei por achar graça devido a este contrasenso e pelas cenas demasiado más que me faziam lembrar os filmes de terror antigos, onde cabeças decapitadas faziam jorrar baldes de sangue em esguichos. Os diálogos eram horriveis, a música medonha, as personagens parvas e vazias...enfim, ali estava um bom condimento para um filme degradante.

Ficou para a história como o pior filme de terror que alguma vez vi!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Se lamechisse matasse, estava agora fulminada!

Eu sou muito, muito lamechas. Daquelas românticas inveteradas que chora nos filmes (mas disfarça!), que faz presentinhos e surpresas, gosta de escrever bilhetes e cartas e outras cenas decadentes do género.
Mas a verdade é que tenho notado que essa minha característica tem vindo a esfumar-se e desaparecer com o tempo. Sou hoje uma gaja bem menos ingénua e bem mais fria e desapegada.

Mas quando pensava que esse meu lado estava morto e enterrado, eis que ele ressuscita sem avisar!
Descobri ontem esta música no Youtube, por mero acaso. Não sei se gosto mais da música ou do vídeo. O que sei é que se lamechisse matasse, estava agora fulminada!

Este fim de semana... Fantasporto!!!

Quem me conhece sabe que sou fã de filmes de terror, um legado que provavelmente passou da minha mãe porque me lembro de ser pequena e ver com ela e com a minha irmã o Chucky, o Filho do Diabo, o Poltergeist, o Pesadelo em Elm-Street, Um Lobisomem Americano em Londres, entre muitos outros. Tenho para mim que os anos 70/80 também foram profícuos neste género de filme.
Por isso fui crescendo sempre com este gostinho especial, que se aguçava quando via nas notícias a abertura do Fantasporto. Um ciclo de cinema dedicado a esta temática, cheio de nerds e geeks como eu que adoravam filmes esquisitos... era o paraíso! Na altura era uma petiz e portanto estava completamente fora de questão poder ir a um evento deste género. Comecei a crescer e fui adiando e esquecendo esta minha fantasia porque nunca conseguia reunir as condições necessárias para ir.


Mas finalmente há 3 anos atrás consegui reunir as condições necessárias para ir ao Fantasporto e realizar a minha fantasia de tantos, tantos anos! E eu, Alfacinha de gema, consegui arrastar Tripeiros para um festival na sua própria cidade, que nem sequer valorizavam.

Ainda me lembro dessa minha primeira incursão: toda eu vibrava de excitação, os meus olhos bebiam todos os detalhes, desde a decoração ao merchadising à venda. E fiquei marcada para sempre, como já sabia que o ia ser.

Desde essa altura que vou todos os anos (este vai ser o meu 3º ano de Fantas), com direito a passeio pelo Porto durante o dia, francesinha ao jantar e terror logo se seguida.

Os filmes que escolhi este ano são:

* And soon the Darkness - Marc Efron - EUA/Arg/Fr.

* Reykjavic Whale Watching Massacre - Julius Kemp - Islândia

O primeiro é um dos filmes em competição enquanto o segundo tem cenas eventualmente chocantes (hihihi).

Só espero conseguir arranjar bilhetes!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Projectos Caseiros

A minha lista de afazeres está cada vez maior, sem perspectiva de resolução à vista. Não sei quando vou deixar a preguiça de lado e conseguir concretizar os objectivos e projectos que tenho em mente, nomeadamente:

* Passar receitas a limpo: As folhas soltas e receitas recortadas de revistas estão todas ao molho. Se já cozinho pouco, assim ainda cozinho menos. E esta organização até pode ajudar a criar uma motivação extra;

* Organizar facturas e recibos: Normalmente guardo as várias facturas em capas, mas já começa a ficar tudo desorganizado e completamente a abarrotar. Vou ter de arranjar uma forma diferente de organizar as papeladas;

* Arrumar a arrecadação: Caso sério! Está a precisar de uma arrumação a sério, daquelas à antiga. Existem coisas que estão em caixas e eu nem sei quais ou nem me lembro que elas existem, além de que o chão começa a ficar repleto. Preciso de arranjar umas estantes que me permitam rentabilizar o espaço em altura, comprar caixas de plástico para acondicionar as coisas e assim ser mais fácil de achar o que quero.

* Limpeza profunda na casa: que implica lavar o tecto do wc com lixivia, lavar janelas e calhas, arredar móveis, etc;

* Decorar escritório: Este é um mega-hiper projecto que não sei como desenvolva. Neste momento o escritório tem a minha secretária e uma estante pequena porque a falta de fundos não permitiu desenvolver mais nada. Gostava de fazer do escritório uma zona de lazer descontraída, onde possa ler, jogar (pc e PS2), ouvir música, etc., mas não sei como organizar o espaço. Ideias precisam-se!

* Organizar/Arrumar/Etiquetar a música: Tenho os cd's de música expostos no escritório, organizados por ordem alfabética (os que têm caixa), mas já reparei que me ocupam imenso espaço. A ideia de decorar o escritório como zona de lazer veio trazer esta questão à baila que ainda não sei como resolva. Já pensei em comprar caixas para o efeito, do estilo do IKEA e colocar lá todos os cd's, mas será boa solução?

* Voltar a comer saudável: os meses em que consegui fazer uma alimentação e vida mais saudável foram dos melhores em muito tempo. Sentia-me bem, saudável, animada, mais descontraída, com uma auto-estima e auto-confiança muito melhores, além de ter emagrecido e passado a dormir melhor. Mas a verdade é que entretanto me desgracei com as férias e nunca mais consegui retomar esse estilo de vida.

E pronto. Espero consegui fazer uma destas coisas no próximo meio século!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Num sopro de fé


Quem me conhece sabe que uma das minhas principais características é adorar igrejas, ao ponto de ser bastante chata com isso, por isso quando vou passear é obrigatório visitá-las. Gosto da arquitectura, do silêncio, da paz e energia que sinto lá dentro. Mas além disso as igrejas provocam-me sempre sensações que não consigo descrever ou explicar muito bem, algo mais profundo e intrínseco que mexe comigo e altera o meu estado de espírito.
A imagem do lado é a porta de uma pequena igreja presente no percurso pedestre inaugurado recentemente em Lisboa, a caminho do Monsanto (não me recordo do nome),

No fim de semana passado regressei a Lisboa e acabei, sem esperar por isso, por ir dar ao Miradouro da Graça. Senti-me renovada com a vista lindíssima sobre Lisboa, onde o sol se punha devagarinho, até perceber que a igreja estava aberta.

Pela primeira vez entrei num local que me tocou de forma especial. O espaço era extremamente belo, com misturas harmoniosas de cor, luz e som. E enquanto passeva observando os diversos quadros e painéis reparei num homem, relativamente jovem e descontraído, com blusão de cabedal e camisola de capuz que tentava acender uma vela. A minha atenção prendeu-se nele, pois raramente vejo homens novos nas igrejas, pelo que continuei a observá-lo. Já com a vela acesa o homem dirigiu-se a um dos altares laterais, ajoelhou-se e começou a falar baixinho, começando a chorar e soluçar. A carga emocional e espiritual foi tão forte que me senti abalada por aquela imagem, que ainda hoje me toca.

A fé estava li tão perto, tão "fisicamente presente"...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O que virá na próxima semana?

Saldo da semana passada:
- Aspirador avariado;
- Bibelot partido
- Cabo da vassoura partido;
- Carro avariado;
- Camisola preta manchada de branco;

Esta semana melhorou muito! Foi só um casaco rasgado e um íman de frigorífico partido!

Todos piscamos como uma árvore de Natal ou sou só eu?

Os leitores deste blogue já devem ter reparado que as novidades por aqui andam escassas. E isso deve-se a uma mega-hiper preguiça que me atingiu, qual doença fatal, e que me impede de ir contando novidades.

A verdade é que a minha vida anda numa pasmaceira!! Baseia-se numa rotina vergonha para uma gaja na casa dos 30, e que consiste em levantar - trabalhar - ir para casa - comer qualquer coisa - deitar cedo a ver o Sobrenatural -adormecer a meio - acordar no dia seguinte e repetir tudo.

E por isso poucas novidades dignas de realce têm acontecido. Aliás, eu tenho sempre imensos planos (actualizar o blog, jogar computador, organizar as papeladas lá de casa, fazer arrumações, escrever, etc.), mas a verdade é que o poder hipnótico do sofá é sempre maior.

Talvez seja alguma cena genética, do género de após os 30 anos o cromossoma ou gene (não percebo nada disso) da "actividade" se desliga e apaga, tipo luzes da árvore de Natal...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Será desta que fico a saber como a história acaba?

Como acabei de ver recentemente a série "Avatar: The Last Airbender", esta semana iniciei-me numa outra série: "As Misteriosas Cidades de Ouro". Quando era miúda estes desenhos animados passavam na televisão enquanto decorriam as votações do programa "Agora Escolha", com a Vera Roquete.
Lembro-me de ficar vidrada na série e tentar cantarolar a música do genérico sem sucesso, uma vez que era em francês o que para mim era semelhante a suali ou russo.
Sentia-me fascinada por aqueles mundos perdidos e civilizações antigas, pelos medalhões que se completavam e pelo francês que não percebia.
Para grande desgosto meu nunca consegui ver os desenhos animados até ao fim, pelo que fiquei estes anos todos sem saber como tinham terminado. Agora surgiu a oportunidade de rever esta série e não hesitei pelo que agora durante o jantar vejo sempre um episódio.
Rever as misteriosas cidades de ouro é estranho porque a imagem é mais lenta do que actualmente. Hoje em dia os desenhos animados são repletos de acção, cor, magia, enquanto que na altura tudo era mais vagaroso e arcaico. Mas mesmo assim é muito bom e esta série é muito educativa também.