quinta-feira, 29 de abril de 2010

Odisseia de comprar roupa

Detesto comprar roupa, a sério que sim. Mas é necessário.

E vai ser isto que me espera!


terça-feira, 27 de abril de 2010

Agressão histórica

Começo a ter consciência de que no domingo assisti a um jogo histórico entre o Sesimbra e o Olímpico de Montijo não só pelo Sesimbra se ter tornado campeão e ter subido de divisão, mas pelas cenas de pancadaria que mancham o futebol português.
Na foto pode-se ver ao fundo o guarda-redes adversário (de branco) a tentar agredir alguns membros do Sesimbra, enquanto jogadores de ambas as equipas o tentam impedir.

As notícias surgem hoje no correio da manhã, diário de notícias, Record e outros meios de comunicação social.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sesimbra Campeão!

O fim de semana pautou-se pelo bom tempo que afastou más disposições e convidou ao relaxe. No sábado uma simples ida a um café acabou por se tornar uma viagem "sem destino" que culminou no Portinho da Arrábida. Apesar de estar a viver *relativamente* perto nunca lá tinha ido e fiquei completamente maravilhada. As águas cristalinas faziam-me lembrar os filmes com praias paradisíacas e as poucas casinhas brancas viradas para a água fundiam-se num convite à preguiça. A serra da Arrábida envolvia a praia e estendia os seus dedos misteriosos, chamando-me, convidando-me. Conseguia sentir a energia da serra e sinto que existe ali uma qualquer ligação que ainda necessito explorar. Talvez não tenha sido por acaso que me mudei para aquela zona...

No domingo a festa era outra e consistia em ver o jogo Sesimbra-Montijo, para o título da 1ª Divisão Distrital. O empate bastava ao Sesimbra para se tornar campeão. Tinha ido uma vez ver o jogo, e não estando habituada a estas andaças de "distritais", pensava que iria ser um jogo assistido por "meia dúzia de pessoas". Cheguei à vila mais cedo para ter facilidade de estacionamento e para almoçar por lá, banhada mais uma vez pelo mar. E fui percebendo as movimentações "anormais"... Em cafés, tabacarias, na rua, toda a gente falava do jogo, rumores de que os bilhetes iam esgotar pautavam cada esquina. Depois de comprar o bilhete decidi visitar o pavilhão, pequeno e modesto, e comprar um cachecol que estava em promoção. Sendo Sesimbra um local pequeno, devem ter percebido que eu não era dali e perguntaram-me "a menina é de Sesimbra?". Ainda tentei fugir à questão, mas a perguntava acabava por ser reformulada de forma incidente, e a certa altura com outros contornos: "pertence à escola de samba?". Devo ter ficado com um ar atónito a ver se percebia que raio de pergunta era aquela e lá tentei explicar que não pertencia a escola de samba nenhuma e que me tinha mudado para o concelho (não para a vila) há pouco tempo. E eu lá tenho aspecto de quem pertence à escola de samba com esta barriga Michelin??? E o senhor, já de idade avançada, lá me explicou que pertencia à escola de samba, a mais antiga do país e que se necessitasse de alguma coisa para perguntar por ele. Meio desajeitada decidi fugir dali e passear pela vila e comer qualquer coisa.

Quando chegou a hora do jogo toda a ilusão de que um jogo de campeonato distrital não tem importância esfumaçou-se quando comecei a ver a polícia de choque e polícia de cavalo a escoltar a claque do Montijo fazendo lembrar um Sporting-Benfica a uma escala mais pequena.
O Estádio, já antigo, estava engalanado para a festa: eram distribuídos acessórios na entrada e a barraca das bifanas e das cervejas, onde a ASAE certamente nunca entrou, estava abastecida e repleta de gente. As bancadas estavam bastante compostas e o sol quente aliado à expectativa tornava a massa humana impaciente. Famílias inteiras encontravam-se ali, numa tradição que infelizmente foi deixando de existir, e talvez seja essa nostalgia que me atrai...
O jogo começou com os lances normais, com o público a insultar o árbitro, a gozar com os jogadores e a correr para a bancada das febras e couratos no intervalo.

A segunda parte foi mais agitada porque a certa altura o Sesimbra marcou um golo. Enquanto o público saltava e gritava assisti a uma cena inacreditável e que nunca pensei ver: o guarda redes do Montijo, após expulsão devido a um cartão vermelho directo, agride o árbitro com um soco na cara! O árbitro cambaleia e começa a fugir, em pleno relvado, do jogador que o persegue enquanto toda a gente fica completamente paralizada a assistir à cena. A certa altura o guarda-redes desiste de perseguir o árbitro e dirige-se ao banco de suplentes do Sesimbra onde enfia mais uns pontapés e murros onde conseguia. A certa altura já estava uma batalha campal no relvado, com polícia de choque a correr por todos os lados.
Um GNR atravessava o campo a correr, agarrado ao cacetete e ao chapéu para não cair... só visto, parecia uma cena de filme decadente! E enquanto andava a polícia de choque no meio do campo, os jogadores do Montijo a correrem cada um para seu lado, o árbitro no chão, alguns jogadores do Sesimbra viravam-se para a bancada a gritar e saltar "somos campeões". Eu já pensava que o jogo tinha acabado ou algo do género, mas após todo aquele aparato lá recomeçou e o resultado final ficou em 2-1.
O Sesimbra sagrou-se assim campeão e sobe para a III Divisão.



E a um espectáculo de boxe daqueles não devo assistir tão cedo!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ciclos viciosos

Isto hoje não há muito para dizer. Ultimamente tenho-me sentido estagnada, nas coisas que faço, nas rotinas diárias, no que digo. E não é só pela falta de tempo, é sobretudo pela desmotivação e preguiça. Ontem eram 22:00 e eu já estava deitada a tentar ler, com um misto de tristeza e descrença, pensando que dormir era a solução mais fácil.

Durante o dia é diferente, penso em 1001 coisas que quero fazer com vivacidade: planeio o filme que vou ver depois do jantar, ou nos livros de onde quero tirar anotações; penso em frases e pensamentos que quero escrever num caderno, no puzzle que nunca terminei ou em regressar ao modelismo; digo para mim mesma que tenho de mudar de vida, comer melhor e mexer-me mais, sentir-me melhor comigo própria.

Mas chegando a casa tudo isso se desvanece como uma nuvem de pó, à medida que vou sentido os minutos passar e a letargia e a solidão ocuparem os espaços vazios. Acabo por me render à inactividade e deixo a tristeza invadir-me, deitando-me cedo e lembrando-me que numa dada altura da minha vida menos boa já vivi isto. E que não quero mais isto para mim.

Mas a verdade é que não consigo quebrar este ciclo..

quinta-feira, 22 de abril de 2010

É um pexito!


Acabei de descobrir que o José Mourinho foi um pexito! Então não é que jogou no Grupo Desportivo de Sesimbra de 1983-1985?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Estrada - Parte II

Acabei de ler o livro no comboio há bocado.
Agora só falta ver o filme!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Força Sesimbra!


O Grupo Desportivo de Sesimbra empatou 0-0 com o Alfarim em casa, continuando como líder mas agora apenas a 2 pontos do segundo classificado.
No dia 25 de Abril joga com o C.O.Montijo e decide-se o campeão da distrital da 1ª Divisão.

Ainda vou ver o Sesimbra na I divisão a ganhar ao Benfica! Vamos lá embora Sesimbra!

Nova mostra de arte felina

Que mimo que foi ontem chegar a casa tarde e cansada, abrir a porta da sala e ver os gatos pulular lá para dentro, ir à cozinha e quando volto tenho um festival de vomitado na sala! Uau! Parecia uma exposição de pintura moderna. Era chão, sofá e parede vomitados! Como é que fizeram aquilo não sei... Mas que raio de gatos são estes que vomitam na parede??

É melhor não reclamar, que quase apanhava os tapetes novos!

Mundos Pós-Apocalípticos

Após meses de jogo, ontem à noite acabei o fallout.
Após tanto tempo dispendido, a ler diálogos em inglês, matar mutantes e ver cenários degradantes, o final não foi como esperava até porque surgiu em catadupa quando eu queria e estava preparada para jogar mais.
Mas ultimamente tenho pensado nestas questões de mundos pós-apocalípticos, mundos destruídos e onde a desumanidade é o prato habitual. Esse é o cenário do Fallout, mas também do livro que estou a ler - A Estrada - que consegue ser ainda mais decadente. O livro centra-se no percurso que um homem e o seu filho fazem para tentar chegar ao sul, num mundo completamente devastado. Não existem animais nem plantas, tudo está morto e repleto de cinza e cadáveres. Os poucos sobreviventes deixaram quedar a humanidade restante e a violência a canibalismo são práticas correntes. Pai e filho lutam pela sobrevivência em condições miseráveis, tornando-se uma espécie de espectros errantes.

E se realmente acontecer? Ou quando acontecer, será assim? Achamo-nos tantas vezes muito humanos e fantásticos, mas como será viver num mundo destes, sem comida, sem vida? Tornamo-nos animais? Conseguimos sobreviver apoiando-nos numa fé restante? Ou essa também morre?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Back to Work

Regresso ao trabalho, após uma semana de pausa que serviu sobretudo para descansar do ritmo frenético do dia a dia e do cansaço emocional em que me encontrava, sobretudo por motivos laborais.
Estava sedenta de uma pausa, de deixar os problemas de trabalho de parte e centrar-me em coisas mais importantes. Tinha delineado um conjunto de coisas que queria fazer, como estar com amigos para quem tnho tido pouco tempo ou simplesmente descansar por casa. A verdade é que a semana se desenvolveu de forma diferente daquilo que esperava e acabei por passar os dias a fazer tarefas ligadas à casa, a limpar, fazer furos para pendurar varões, arrumações ou carregar móveis escadas acima. Cheguei a sexta-feira mais cansada do que quando trabalhava, mas muito mais feliz.

Apesar de faltar muita coisa lá por casa, a sala já está com um aspecto diferente devido aos tapetes, candeeiros, móveis e objectos decorativos que arranjei.
Ir a lojas de decoração como o IKEA tornou-se outra experiência mirabolante pois nunca pensei que fosse tão complicado decorar uma casa. Parece tudo mais simples na teoria ou nos programas e revistas de decoração, mas na prática as coisas são bem diferentes. Conjugar cores de tapetes, móveis e cortinados é obra do diabo! E depois indecisa como sou apenas piorou as coisas...
Carregar tapetes enormes e imensos caixotes e sacos até ao 3º andar foi outra odisseia. E como me cruzei com uma criancinha nas escadas tentei dar um ar forte, motivo pelo qual quando entrei em casa parecia um tomate prestes a ter um AVC. Enfim....
Ainda deu tempo para passar na biblioteca de sesimbra e requisitar o volume II da saga Millenium e "A Estrada" do Cormac MacCarthy, que estou a ler agora - que livro mais depressivo!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sunshine


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mais um item social - é vê-los crescer!

Tenho visto os meus sobrinhos crescer a um ritmo alucinante. Desde que me mudei que tenho estado mais perto e os vejo com mais frequência, mas mesmo assim esse contacto resume-se sobretudo aos almoços de família e pouco mais.
Há uns dias atrás, num daqueles momentos em que paramos para pensar, percebi que eles estão enormes e efectivamente o tempo passa demasiado rápido, deixando os tempos de meninice num passado que é impossível recuperar.
Já esta semana fui jantar aos meus pais e lá estavam os meus 3 sobrinhos a passar a semana de férias. Para os mais pequenos está tudo bem, satisfazem-se com pouco e lá nos entretemos a fazer puzzles juntos, saltarmos ou vermos as flores e identificarmos bichos. Mas houve uns instantes em que olhei para a minha sobrinha mais velha, agora com 11 anos e praticamente com a minha altura, e percebi que as coisas não eram bem assim. Tentava ver os "Morangos com Açúcar" enquanto os irmãos guinchavam e pareceu-me claramente desfasada naquele cenário. Disse-me que os colegas andavam a passear em sítios giros e no cinema e ela estava ali. E percebo, toda aquela dinâmica para ela é entediante e estando agora a entrar na adolescência deve sentir-se à parte. O ritmo de vida sempre alucinante basicamente faz com que a família - eu incluída - lhe dê menos atenção do que aquilo que ela precisa e merece. Fez-me lembrar eu quando tinha a idade dela, também desfasada da realidade, sempre por casa, sem amigos e já com pinta de nerd.

Para a semana vou estar de férias, e apesar de ela já estar na escola e os horários não ajudarem sinto que é importante fazer alguma coisa com ela, nem que seja um simples cinema. Não por esta lenga lenga que escrevi, mas por mim. Irá chegar a uma altura em que ela já não terá 11 anos e não basta vê-la crescer, quero ajudá-la a crescer...

Por isso se alguém tem ideias de actividades para fazer com miúdas de 11 anos, serão muito bem vindas.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Vicios de nerd

Está comprovado: sou uma nerd!

A taradice pelo Fallout é tanta que até já o desktop aqui do trabalho tem como imagem de fundo o boneco fofinho que aparece nas opções do jogo. Adoro este boneco, acho uma riqueza!

O que ainda é mais fantástico é a contradição existente, porque o boneco é fofinho e existem clichés e objectos típicos dos anos 50, mas o jogo é do mais pesado que há, desde cenários sangrentos a conceitos horríveis como escravatura, linguagem imprópria, seres mutantes e desfigurados e a decadência de um modo geral. Quanto a mim o jogo, apesar de se passar num futuro pós-nuclear e apocalíptico, é demasiado real na medida em que as personagens apresentam características muito humanas - existem os bons, os maus e os neutros; os que fogem e os que nos acompanham; os que têm causas nobres, os egoístas, os gananciosos, os criminosos, os generosos, etc.
Os cenários são únicos e detalhados, ccompostos por uma degradação total, com edifícios e pontes destruídas ou radiação que permanece em lagos e objectos.
Descobri que no jogo existem milhares de referências a filmes, músicas, actores, conceitos e guerras e que pelo menos alguns locais do jogo existem mesmo em Nova Iorque, como o rio Potomac, os edifícios histórios e, imagine-se, estações de metro.

Mesmo assim avanço lentamente porque por um lado imponho regras e horários a mim própria no sentido de não fazer noitadas ou deixar de lado outras actividades importantes (sim, porque o jogo vicia!) e por outro porque a degradação subjacente é tão grande que passado um tempo sinto-me naturalmente deprimida.

Daqui a 5 anos pode ser que o consiga acabar...se não tiver endoidado antes!

Uma semana ou um mês?

E com a aproximação de férias sucedem-se os planos. O problema é que já são tantas coisas para fazer que provavelmente não faço nem metade.
Senão vejamos:

* Almoçar com a M;
* Almoçar com a E;
* Almoçar com a S;
(isto só em almoços vai-me ficar um dinheirão!)
* Tomar café com o M;
* Tomar café com a R;
* Ir ao IKEA com o D;
* Passear com a minha sobrinha mais velha;
* Estar com os meus pais;
* Vir a Lisboa e passear pela baixa;
* Ir dar sangue;
* Trocar as roupas quentes de Inverno pelas de Primavera;
* Organizar a arrecadação;
* Ver um número considerável de filmes;
* Ir à Biblioteca de Sesimbra;
* Passear pelos arredores de casa e conhecer locais novos;
* Ler, jogar pc e fazer um puzzle;
* Comprar roupa para mim;
* Passar uma tarde numa esplanada com um livro;
* Dormir uma soneca de tarde no sofá;

Agora gostava de saber como é suposto fazer tudo isto numa semana! Era preciso pelo menos um mês...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Miminhos

E depois de um fim-de-semana prolongado pelos Algarves que deu para descansar e rir muito, regresso à banalidade do quotidiano.

Resta-me pensar que para a semana estou de férias! Férias para descansar, para organizar e arrumar coisas em casa, estar mais com a família e os amigos que não vejo há algum tempo e para fazer compras.
Vou aproveitar para procurar algumas coisas para a casa, como tapetes e cortinados, apesar de as minhas competências decorativas rasarem o zero. Nunca pensei que fosse tão difícil conjugar tudo e pensar em milhares de detalhes, incluíndo a variável "GATOS".

Do que requisitei na biblioteca falta-me apenas acabar o livro referente ao Cabo Espichel e ver os DVD's. Percebi que o leitor de DVD, apesar de novo, deve estar a morrer porque não lia coisa nenhuma o que é bom para animar as hostes lá em casa sobretudo quando planeava uma semana de "home cinema" caseira durante as férias.

Só miminhos para mim...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Olha o samba!

Acabei de ver no Sapo Notícias que o jogador de futebol brasileiro David Luíz poderá naturalizar-se para poder jogar pela selecção.
Mas que raio de mania agora é esta que tudo o que é jogador de futebol brasileiro se naturaliza para poder jogar na selecção?
Pior, já não são eles que se naturalizam e ficam à espera de ser chamados, é o seleccionador que lhes pede para o fazerem e até se procedem a mudanças na lei para poder encaixar o pessoal!

Eh pá, desculpem lá, mas não me parece bem. Isto qualquer dia já não é uma competição entre países é uma salganhada de jogadores...
Qualquer dia em vez de vermos a cara feia dos jogadores portugueses que não sabem cantar o hino, temos um samba!