terça-feira, 5 de abril de 2011

Pause/Fw

Uma pausa impõe-se, por quanto tempo não sei. Vamos ver o que o futuro nos reserva?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Nada se aproveita

Estou enjoada com os políticos do nosso país...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Donativos para a associação BIANCA

No sábado fui entregar os donativos que tinha conseguido recolher junto de amigos. Além da comida ainda consegui arranjar umas mantas, toalhas, almofadas, uma cama pequena, peitorais, coleiras, uma escova e areão para gato.
O carro ia atolhado! Além do porta-bagagem (que ia neste estado), o banco de trás ia cheio de almofadas!


Obrigada a todos os que participaram!

Balanço do fim de semana

O fim de semana, que deveria ser para descansar, acabou por ser uma trabalheira pegada! Ora vejam:

- Arrumar os caixotes de mudanças que estão fechados no escritório - Feito! E que trabalheira!

- Discutir com o Pépe porque está a roer a fita adesiva dos caixotes - Era previsível. O gato estava possuído!

- Arrumar e organizar toda a roupa entre o roupeiro e a arrecadação - Consegui fazer, nem sei bem como! Mas vou ter de organizar e arrumar melhor e alguma da roupa que levei para cima, agora com o tempo quente, vou ter de trazer para baixo de novo...

-Arrancar o Pépe de cima dos caixotes onde está literalmente agarrado com unhas e dentes - Parecia uma lapa agarrado aos caixotes. Eu puxava-o e ele continuava a morder aquela porcaria de fita.

- Fazer magia e arranjar espaço que não existe para arrumar tralha - Tarã! Quem é mágica, quem é? Até fiquei com gavetas vazias!

- Almoçar com os meus pais - Feito! E foi óptimo!

- Mimar o Zaire - Um bocadinho. Está cada vez mais bonito! Mas apetecia mais!

- Ir à BIANCA entregar os donativos que consegui angariar entre os amigos - Feito! Até ficaram surpreendidos! Pior foi carregar tudo da arrecadação para o carro, e depois do carro para a associação.

- Organizar e arquivar os recibos e facturas - Feito! Pelo menos o arquivar, mas gostava de organizar de outra maneira...

- Enxutar a Zara que vai afiar as unhas no tapete "novo" do escritório - E o Pépe também...

- Ficar louca com o Pépe e com o raio da fita adesiva - Só foi resolvido quando os caixotes rumaram definitivamente para a arrecadação!

- Ver se arranjo uma solução para pendurar quadros que não implique berbequim nem desfazer a parede - Não fiz, mas já sei o que vou utilizar.

- Limpar o vomitado do Pépe - Não foi preciso! Yupi!

- Limpar a casa toda - Um bocado a correr, mas feito!

- Questionar-me se conseguirei efectivamente descansar alguma coisa - Descansei um bocadinho no domingo, mas precisava de mais.

- Ver de enfiada montes de episódios da série "Sobrenatural" - Feito!

- Tentar fazer um bolo - Não apeteceu.

- Levantar-me tarde - Não consegui! Estava com demasiada vontade de "viver"

- Retomar os jogos de computador - Só um bocadinho. A paciência e os jogos já não são os mesmos de outros tempos...

- Organizar os livros e os cd's - Não consegui fazer. Terá de ficar para o próximo fim-de-semana.

E ainda tive tempo para passear nos arredores de casa (e me perder), passar algum tempo na associação BIANCA (e apanhar um susto valente com os cães), arrumar toda a arrecadação e despachar algumas coisas que tinha lá em casa a ocupar espaço!

sexta-feira, 18 de março de 2011

To Do List

Finalmente vou passar um fim-de-semana em casa!
Estou a precisar de descansar e por isso já aguardava com alguma ansiedade estes diazinhos que se avizinham. Nem sequer vou aceitar convites. Escusam de me desafiar!
Mas isso não quer dizer que vá apenas praticar zaping de sofá, muito pelo contrário, ora vejam:

- Arrumar os caixotes de mudanças que estão fechados no escritório;
- Discutir com o Pépe porque está a roer a fita adesiva dos caixotes;
- Arrumar e organizar toda a roupa entre o roupeiro e a arrecadação;
- Arrancar o Pépe de cima dos caixotes onde está literalmente agarrado com unhas e dentes;
- Fazer magia e arranjar espaço que não existe para arrumar tralha;
- Almoçar com os meus pais;
- Mimar o Zaire;

- Ir à BIANCA entregar os donativos que consegui angariar entre os amigos (depois mostro);
- Organizar e arquivar os recibos e facturas;
- Enxutar a Zara que vai afiar as unhas no tapete "novo" (not) do escritório;
- Ficar louca com o Pépe e com o raio da fita adesiva;
- Ver se arranjo uma solução para pendurar quadros que não implique berbequim nem desfazer a parede;
- Limpar o vomitado do Pépe (por causa da fita adesiva, claro está);
- Limpar a casa toda;
- Questionar-me se conseguirei efectivamente descansar alguma coisa;
- Ver de enfiada montes de episódios da série "Sobrenatural" (já vou na série 5!)
- Tentar fazer um bolo;
- Levantar-me tarde (esta vou ter que me obrigar, porque estou habituada a levantar cedinho)
- Retomar os jogos de computador;
- Organizar os livros e cd's;

E com isto duvido que consiga sequer sentar-me no sofá, quanto mais fazer zapping...

Motivos para ter um gato


Afinal o cenário do Fallout é no Japão...

De há uns tempos para cá fui tomando contacto com uma realidade pós-apocalíptica através do jogo de computador "Fallout" e do livro "A Estrada". Fantasia, diziam-me uns.
Então porque será que após a tragédia so Japão, que incluiu um acidente nuclear, as imagens e realidades que nos chegam são cada vez mais semelhantes....e assustadoras?


quinta-feira, 17 de março de 2011

Venham daí os censos!

Na segunda-feira foram entregar lá a casa o papelinho dos censos 2011 para preencher. Enquanto falava com a jovem os gatos ficaram fechados no quarto porque senão lá iam eles cuscar à porta e ainda se pisgavam. Mas ficarem fechados implicou banda sonora de "arranhar-e-miar-como-se-estivessemos-a-ser-esventrados" o que deve ser sempre estranho para quem aparece por lá.

Recebi os papéis e dei uma vista de olhos pelos vários formulários e é engraçado como a nossa percepção das situações muda com os anos. Lembro-me de nos últimos censos, em 2001, ter dado uma ajuda no preenchimento porque ainda vivia com os meus pais. Aliás, até tenho ideia de ter sido eu a preencher a papelada toda, mas a ideia que subsistia na minha cabeça é de que eram imensas perguntas e inúmeras folhas.
Desta vez olhei e pensei "então mas é só isto?!" e acho que até fiquei desiludida! Afinal aquilo comporta questões básicas e de fácil preenchimento, em nada coincidente com a imagem que tinha.

E eu preparada para preencher um compêndio...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Vida diferente

Costumo imaginar-me numa vida diferente, com hábitos e rotinas opostas às que tenho. Acho que sempre desejei ser outra pessoa.
Quando era pequena imaginava que iria chegar aos 30 anos banhada de sucesso em todos os campos, que iria ser uma mulher moderna e cosmopolita, com uma carreira em ascensão, poderosa, confiante, apaixonante.
Nunca imaginei o cenário que todos os dias vivo: uma rapariga baixinha, que vive nos subúrbios e se desloca para Lisboa para trabalhar, adormece cedo e vive rotinas consecutivas, sem grandes ambições ou fantasias.
Claro que à medida que os anos passaram, essas fantasias iam-se ajustando e aproximando a um maior realismo.
Mesmo assim, todos os dias quando entro no comboio e vejo rapazes e raparigas a ouvir música com auscultadores grandes imagino-me novamente num outro mundo.

Sim, gostava de ter uns auscultadores que não são nem chiques nem ecléticos, antes práticos e descontraídos mas modernos ao mesmo tempo.
E imagino-me a viver essa realidade: uma realidade onde vou trabalhar descontraída, com esses auscultadores e uma roupa prática, a mochila com livros e cadernos onde vou rabiscando o que me vai na alma. Imagino que as esplanadas repletas de sol enchem os meus dias onde vou escrevendo ou lendo sendo essa a minha tarefa diária. Poder trabalhar em casa ou num local descontraído e flexível enchem as minhas fantasias. Até gostava de ser bem mais nerd do que o que sou, de conhecer, ver e ouvir coisas fora do registo habitual e comercial a que estou habituada.
Seria assim uma pessoa diferente com uma realidade diferente. Podem sempre dizer "então mas se não és feliz, porque não mudas?". Não se pode dizer que não seja feliz, porque sou. Muito do que hoje vivo partiu de conquistas e opções conscientes da minha parte. Até me considero uma felizarda a quem a vida foi beneficiando. Mas acho que sonhar é bom e que nos idealizamos sempre diferentes, sempre especiais! É claro que poderia fazer e viver muito do que aqui apregoou e acabo por me acomodar, mas também existe um tempo e uma idade para tudo. E existe uma realidade que nos cabe respeitar.
Sonhar permite-me projectar e, por vezes, concretizar o que idealizei, seja por mero capricho ou porque a vida me leva até lá...

terça-feira, 15 de março de 2011

Meridiano de Sangue


Recomecei a ler o "Meridiano de Sangue" do Cormac McCarthy que tinha deixado de lado porque entretanto estive a ler um livro da II Guerra Mundial.
O ano passado tinha lido deste autor "A Estrada" e tinha adorado pelo que as expectativas estavam elevadas. Mas este Meridiano de Sangue afigura-se, nas primeiras páginas, bastante diferente.

A trama centra-se no Western, o que por si já é estranho, ainda por cima a narrativa é densa. Não tenho achado uma leitura fácil e ainda não consegui ficar agarrada ao livro (sensação que adoro quando leio), motivo pelo qual a leitura não esteja a render e já o tenha deixado de parte uma vez.
Mas como detesto deixar livros a meio e de facto ainda estou numa fase muito inicial da história, vou dar uma oportunidade ao sr. McCarthy! Não me decepcione!

Mudanças

Os últimos tempos têm-se pautado pela ausência aqui no estaminé. Os motivos prendem-se, sobretudo, com a falta de tempo associada a novas etapas e novos desafios.
Eu e os gatinhos estamos a preparar a recepção para uma nova companhia de duas patas aqui em casa o que implica alguns ajustes.
Uma parte das mudanças já foram feitas. Entre móveis e caixotes, arrumações e limpezas, o caos está semi-instalado. Tive de inventar novo espaço para arrumar coisas e a arrecadação teve de ser reformulada de forma a conseguir suportar um maior número de objectos. Todos os recantos são agora aproveitados e (re)inventados.
Os gatos têm andado num desespero, entre portas fechadas e caixotes com fita adesiva que o Pépe adora roer. E os gatos ainda não descobriram (ou não ligaram) ao aquário com peixes que agora está na sala...

Ao mesmo tempo penso: será que estou preparada para esta mudança? Eu, que nunca vivi acompanhada? Novos desafios alinham-se no horizonte sem que saiba muito bem como reagir perante os desafios que a vida me vai colocando, de forma amigável, à minha frente...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Bonito serviço!

Voltou a acontecer! Chego a casa, morta de cansaço, e deparo com este espectáculo no escritório...

É perceptível a sombra de um dos vândalos de puzzles, que assistia ao meu terror com a maior das naturalidades.
E eis que de seguida, com o maior desplante e desprezo pelo meu sofrimento, ainda goza com a minha cara!

terça-feira, 1 de março de 2011

127 horas

Vi recentemente o filme nomeado para os Óscares: 127 horas. Por acaso as minhas expectativas até eram baixas porque não me tinham falado muito bem do filme, mas mesmo assim decidi ver e foi o melhor que fiz.
A verdade é que gostei bastante do drama, da forma como o personagem principal analisa a sua vida e retira lições, em como percebe que tudo o que fazemos tem um motivo e uma consequência.


Também me fez pensar no risco que é andar por aí sozinho (ou quase), especialmente quando este ano tenho mais uma viagem a Santiago de Compostela preparada! E definitivamente eu não conseguia fazer o que ele fez...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Fã de puzzles

E depois de Fantasporto houve sessão de "apanha as peças do puzzle".

Que bom que foi chegar ontem a casa e constatar que Don Pépe e Dona Zara se distraíram durante o fim de semana a abrir uma caixa de um puzzle e espalhar as peças todas.
Algumas até têm trincas de gato e já estavam quase na casa de banho.
O Pépe acusou-se logo, que mal entrei no escritório ele foi logo a correr para a caixa aberta e sentou-se em cima das peças, como quem diz "olha o que eu fiz? Não sou lindo?"

Se ainda o tivessem montado, ainda iam para gatinhos de circo, agora assim...

Tripeiros à moda de Lisboa

O fim de semana foi repleto de luz, sol, sotaque portuense, de Castelos do Queijo, de bairrismos desapegados, de filmes de terror que viraram comédia.

Na Foz vi filas de pessoas a tentarem experimentar os novos autocarros de dois andares que permitem reviver a nostalgia de tempos passados. Na zona da praia o sol bem alto quebrava o vento frio que se fazia sentir enquanto grupos de pessoas de uma certa idade jogavam às cartas num ritual que provavelmente tem muitos anos. As cartas estavam amareladas e as pessoas amontoavam-se à volta dos jogadores para verem as apostas.
As ondas rebentavam fortes nas rochas costeiras. Famílias passeavam, famílias conviviam. Um miúdo foi ao banho. Conversas e palavras trocadas debaixo de palavras incompreendidas.
Provei pela primeira vez cacau (não chocolate) quente que me deixou enjoada. Foi bom.

À noite Fantasporto!
O primeiro filme ("And Soon The Darkness") cingia-se a um thriller, filme de suspense bem construído mas sem nada de terror. Mesmo assim um filme agradável de se ver e um remake de um filme dos anos 70.

O segundo filme ("Reykjavic Whale Watching Massacre") que apresentava um aviso de "cenas eventualmente chocantes", só chocou mesmo pela estupidez e falta de qualidade. O filme era tão mau, mas tão mau, que em vez de assustar punha as pessoas a rir. Acabei por achar graça devido a este contrasenso e pelas cenas demasiado más que me faziam lembrar os filmes de terror antigos, onde cabeças decapitadas faziam jorrar baldes de sangue em esguichos. Os diálogos eram horriveis, a música medonha, as personagens parvas e vazias...enfim, ali estava um bom condimento para um filme degradante.

Ficou para a história como o pior filme de terror que alguma vez vi!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Se lamechisse matasse, estava agora fulminada!

Eu sou muito, muito lamechas. Daquelas românticas inveteradas que chora nos filmes (mas disfarça!), que faz presentinhos e surpresas, gosta de escrever bilhetes e cartas e outras cenas decadentes do género.
Mas a verdade é que tenho notado que essa minha característica tem vindo a esfumar-se e desaparecer com o tempo. Sou hoje uma gaja bem menos ingénua e bem mais fria e desapegada.

Mas quando pensava que esse meu lado estava morto e enterrado, eis que ele ressuscita sem avisar!
Descobri ontem esta música no Youtube, por mero acaso. Não sei se gosto mais da música ou do vídeo. O que sei é que se lamechisse matasse, estava agora fulminada!

Este fim de semana... Fantasporto!!!

Quem me conhece sabe que sou fã de filmes de terror, um legado que provavelmente passou da minha mãe porque me lembro de ser pequena e ver com ela e com a minha irmã o Chucky, o Filho do Diabo, o Poltergeist, o Pesadelo em Elm-Street, Um Lobisomem Americano em Londres, entre muitos outros. Tenho para mim que os anos 70/80 também foram profícuos neste género de filme.
Por isso fui crescendo sempre com este gostinho especial, que se aguçava quando via nas notícias a abertura do Fantasporto. Um ciclo de cinema dedicado a esta temática, cheio de nerds e geeks como eu que adoravam filmes esquisitos... era o paraíso! Na altura era uma petiz e portanto estava completamente fora de questão poder ir a um evento deste género. Comecei a crescer e fui adiando e esquecendo esta minha fantasia porque nunca conseguia reunir as condições necessárias para ir.


Mas finalmente há 3 anos atrás consegui reunir as condições necessárias para ir ao Fantasporto e realizar a minha fantasia de tantos, tantos anos! E eu, Alfacinha de gema, consegui arrastar Tripeiros para um festival na sua própria cidade, que nem sequer valorizavam.

Ainda me lembro dessa minha primeira incursão: toda eu vibrava de excitação, os meus olhos bebiam todos os detalhes, desde a decoração ao merchadising à venda. E fiquei marcada para sempre, como já sabia que o ia ser.

Desde essa altura que vou todos os anos (este vai ser o meu 3º ano de Fantas), com direito a passeio pelo Porto durante o dia, francesinha ao jantar e terror logo se seguida.

Os filmes que escolhi este ano são:

* And soon the Darkness - Marc Efron - EUA/Arg/Fr.

* Reykjavic Whale Watching Massacre - Julius Kemp - Islândia

O primeiro é um dos filmes em competição enquanto o segundo tem cenas eventualmente chocantes (hihihi).

Só espero conseguir arranjar bilhetes!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Projectos Caseiros

A minha lista de afazeres está cada vez maior, sem perspectiva de resolução à vista. Não sei quando vou deixar a preguiça de lado e conseguir concretizar os objectivos e projectos que tenho em mente, nomeadamente:

* Passar receitas a limpo: As folhas soltas e receitas recortadas de revistas estão todas ao molho. Se já cozinho pouco, assim ainda cozinho menos. E esta organização até pode ajudar a criar uma motivação extra;

* Organizar facturas e recibos: Normalmente guardo as várias facturas em capas, mas já começa a ficar tudo desorganizado e completamente a abarrotar. Vou ter de arranjar uma forma diferente de organizar as papeladas;

* Arrumar a arrecadação: Caso sério! Está a precisar de uma arrumação a sério, daquelas à antiga. Existem coisas que estão em caixas e eu nem sei quais ou nem me lembro que elas existem, além de que o chão começa a ficar repleto. Preciso de arranjar umas estantes que me permitam rentabilizar o espaço em altura, comprar caixas de plástico para acondicionar as coisas e assim ser mais fácil de achar o que quero.

* Limpeza profunda na casa: que implica lavar o tecto do wc com lixivia, lavar janelas e calhas, arredar móveis, etc;

* Decorar escritório: Este é um mega-hiper projecto que não sei como desenvolva. Neste momento o escritório tem a minha secretária e uma estante pequena porque a falta de fundos não permitiu desenvolver mais nada. Gostava de fazer do escritório uma zona de lazer descontraída, onde possa ler, jogar (pc e PS2), ouvir música, etc., mas não sei como organizar o espaço. Ideias precisam-se!

* Organizar/Arrumar/Etiquetar a música: Tenho os cd's de música expostos no escritório, organizados por ordem alfabética (os que têm caixa), mas já reparei que me ocupam imenso espaço. A ideia de decorar o escritório como zona de lazer veio trazer esta questão à baila que ainda não sei como resolva. Já pensei em comprar caixas para o efeito, do estilo do IKEA e colocar lá todos os cd's, mas será boa solução?

* Voltar a comer saudável: os meses em que consegui fazer uma alimentação e vida mais saudável foram dos melhores em muito tempo. Sentia-me bem, saudável, animada, mais descontraída, com uma auto-estima e auto-confiança muito melhores, além de ter emagrecido e passado a dormir melhor. Mas a verdade é que entretanto me desgracei com as férias e nunca mais consegui retomar esse estilo de vida.

E pronto. Espero consegui fazer uma destas coisas no próximo meio século!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Num sopro de fé


Quem me conhece sabe que uma das minhas principais características é adorar igrejas, ao ponto de ser bastante chata com isso, por isso quando vou passear é obrigatório visitá-las. Gosto da arquitectura, do silêncio, da paz e energia que sinto lá dentro. Mas além disso as igrejas provocam-me sempre sensações que não consigo descrever ou explicar muito bem, algo mais profundo e intrínseco que mexe comigo e altera o meu estado de espírito.
A imagem do lado é a porta de uma pequena igreja presente no percurso pedestre inaugurado recentemente em Lisboa, a caminho do Monsanto (não me recordo do nome),

No fim de semana passado regressei a Lisboa e acabei, sem esperar por isso, por ir dar ao Miradouro da Graça. Senti-me renovada com a vista lindíssima sobre Lisboa, onde o sol se punha devagarinho, até perceber que a igreja estava aberta.

Pela primeira vez entrei num local que me tocou de forma especial. O espaço era extremamente belo, com misturas harmoniosas de cor, luz e som. E enquanto passeva observando os diversos quadros e painéis reparei num homem, relativamente jovem e descontraído, com blusão de cabedal e camisola de capuz que tentava acender uma vela. A minha atenção prendeu-se nele, pois raramente vejo homens novos nas igrejas, pelo que continuei a observá-lo. Já com a vela acesa o homem dirigiu-se a um dos altares laterais, ajoelhou-se e começou a falar baixinho, começando a chorar e soluçar. A carga emocional e espiritual foi tão forte que me senti abalada por aquela imagem, que ainda hoje me toca.

A fé estava li tão perto, tão "fisicamente presente"...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O que virá na próxima semana?

Saldo da semana passada:
- Aspirador avariado;
- Bibelot partido
- Cabo da vassoura partido;
- Carro avariado;
- Camisola preta manchada de branco;

Esta semana melhorou muito! Foi só um casaco rasgado e um íman de frigorífico partido!

Todos piscamos como uma árvore de Natal ou sou só eu?

Os leitores deste blogue já devem ter reparado que as novidades por aqui andam escassas. E isso deve-se a uma mega-hiper preguiça que me atingiu, qual doença fatal, e que me impede de ir contando novidades.

A verdade é que a minha vida anda numa pasmaceira!! Baseia-se numa rotina vergonha para uma gaja na casa dos 30, e que consiste em levantar - trabalhar - ir para casa - comer qualquer coisa - deitar cedo a ver o Sobrenatural -adormecer a meio - acordar no dia seguinte e repetir tudo.

E por isso poucas novidades dignas de realce têm acontecido. Aliás, eu tenho sempre imensos planos (actualizar o blog, jogar computador, organizar as papeladas lá de casa, fazer arrumações, escrever, etc.), mas a verdade é que o poder hipnótico do sofá é sempre maior.

Talvez seja alguma cena genética, do género de após os 30 anos o cromossoma ou gene (não percebo nada disso) da "actividade" se desliga e apaga, tipo luzes da árvore de Natal...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Será desta que fico a saber como a história acaba?

Como acabei de ver recentemente a série "Avatar: The Last Airbender", esta semana iniciei-me numa outra série: "As Misteriosas Cidades de Ouro". Quando era miúda estes desenhos animados passavam na televisão enquanto decorriam as votações do programa "Agora Escolha", com a Vera Roquete.
Lembro-me de ficar vidrada na série e tentar cantarolar a música do genérico sem sucesso, uma vez que era em francês o que para mim era semelhante a suali ou russo.
Sentia-me fascinada por aqueles mundos perdidos e civilizações antigas, pelos medalhões que se completavam e pelo francês que não percebia.
Para grande desgosto meu nunca consegui ver os desenhos animados até ao fim, pelo que fiquei estes anos todos sem saber como tinham terminado. Agora surgiu a oportunidade de rever esta série e não hesitei pelo que agora durante o jantar vejo sempre um episódio.
Rever as misteriosas cidades de ouro é estranho porque a imagem é mais lenta do que actualmente. Hoje em dia os desenhos animados são repletos de acção, cor, magia, enquanto que na altura tudo era mais vagaroso e arcaico. Mas mesmo assim é muito bom e esta série é muito educativa também.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Adopção do Spencer

Tenho andado numa fase coincidente com o tempo: fria, monótona, cinzenta, sem graça... Os dias correm iguais e acabo por me deitar muito cedo numa tentativa de fugir do frio e da realidade. Dormindo esqueço.
A juntar a este estado de espírito existe uma preguiça latente que me impede de agir. Penso em milhares de coisas que gostava ou precisava de fazer, mas depois chego a casa e caio no marasmo.
A juntar a isto tudo uma alta desmotivação com o emprego agravada na última semana com mais episódios tristes de lutas de poder e onde sou tratada como uma miúda sem credibilidade por parte de professores mais velhos. Estou cansada e desgastada...

No meio de tudo isto apenas uma notícia de realce que anima os dias: o cão que levei para a associação BIANCA foi adoptado!
O Igor Zagreb Vaticano, conhecido na BIANCA por Spencer, foi adoptado a semana passada por uma família que já o tinha ido ver no sábado.


Curiosamente nesse sábado cruzei-me com a família e até estivemos a falar um pouco. Iam com a intenção de adoptar uma cadelinha mas viram o Spencer e apaixonaram-se. Ele deve ter percebido que a sorte dele ia mudar porque estava histérico! Saltava, pulava, mordia, brincava, enfim...fiquei toda suja de terra e baba de cão.

Claro que se fica sempre com algum receio("será que ele está bem?", "Será que o tratam bem e agora é para a vida toda?"), mas pelo menos ele tem a oportunidade de ser feliz, de ter uma vida diferente.

E há que ter fé, não é mesmo?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

II Guerra Mundial

Tenho um amigo que é fanático pela temática da segunda guerra mundial e por isso foi com agrado que requisitei um livro no winkingbooks para ele.
O livro chegou há algum tempo e coloquei-o em cima da mesa de cabeceira para depois lhe entregar. Mas o livro ia sorrindo para mim, com aquele título apetecível e acabei por abrir as primeiras folhas e ler as primeiras linhas enquanto tirava umas meias da gaveta.
Dei por mim e já estava estiraçada em cima da cama a ler as primeiras folhas completamente inebriada num livro de história (quem diria!)


A verdade é que sei muito pouco sobre as Guerras Mundiais. Aliás, da I Guerra Mundial o pouco que aprendi foi através de livros de banda desenhada do Corto Maltese no final do ano passado! Ei, nada de gozar! Antes aprender assim do que de forma nenhuma, não é mesmo? E aliás até me incutiu o desejo e vontade de aprender mais sobre o assunto. Acho que existe um grande desconhecimento sobre estas temáticas e sempre ouvi dizer que devíamos aprender com os erros do passado para não os voltarmos a cometer no futuro...

Mas pronto, esta conversa fiada para dizer que a História revela-se sempre bem mais complexa do que aparenta à primeira vista e nas poucas páginas que li deu para ver que os meandros são bem mais obscuros do que aquilo que suponha. Ignorância ou ingenuidade talvez...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Os homens preferem as loiras

Hoje por volta das 22:30 é apresentado na RTP Memória o filme "Os homens preferem as loiras", um clássico cinematográfico que por acaso nunca vi!

Como não sei se vou conseguir ver tudo (cheira-me que com a gripalhada que já se está a manifestar às 21:00 já estou na cama...) já agendei a gravação. Assim vejo quando me apetecer!

Coisas...

Hoje acordei com alguma tosse, e daquela que faz doer os pulmões e brônquios, tão típico em quem teve bronquite quando era mais nova.
Com o passar dos minutos fui detectando uma moleza generalizada pelo corpo todo que se traduziu num sacríficio enorme para vir trabalhar.



Ok, normalmente já custa sair da cama quentinha e largar os gatos para vir bulir, mas hoje tem sido horrendo. Quando cheguei ao meu posto de trabalho o meu corpo estava todo dorido, nem tinha posição para estar, estava com frio e sem a mínima pachorra para aqui estar. Aos poucos estou a melhorar, em muito devido aos comprimidos que tomei.

Entretanto ontem enviei mais um livro através do Winking Books, a Comédia do Diabo, de Balzac, a um leitor do Porto.



Já enviei alguns livros através do site e também já recebi alguns, como o "Segura-te ao meu Peito em Chamas" do Possidónio Cachapa, "Os da minha rua" do Ondjaki e "A história da II Guerra Mundial" do R.A.C. Parker. Os dois primeiros eram livros que queria ler já faz algum tempo para conhecer os autores, mas custava-me estava com receio de arriscar. Assim acabei por adquiri-los nesta modalidade.

Também já coloquei no inventário alguns livro que tenho lá para casa e dificilmente os irei reler. Assim é uma forma de fazer uma reciclagem às estantes.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Fora a MIcrosoft


Tive a sorte de me arranjarem um portátil em segunda mão que tem feito as minhas delícias. Eu tenho um computador de torre, daqueles grandes que começa a cair em desuso, mas de que gosto, sobretudo para jogar até porque tem boas características. Mas a verdade é que o portátil se torna mais prático uma vez que o posso utilizar em qualquer local e contexto.

Por isso, nos últimos dias tem sido um fartote de boa vida porque posso enrolar-me na caminha a ver filmes e séries ou, tal como agora, estar a escrever no blog enquanto o lume na lareira arde.
A verdade é que muitas vezes nem ligo o computador (a torre) por pura preguiça, e o portátil vem colmatar um pouco isso.

Além disso instalaram-me uma versão qualquer do Linux, o Ubutu. Eu não percebo nada de informática no geral nem de Sistemas Operativos no particular. Sou tão boa nisso como em manter uma lareira acesa ou fazer trabalhos manuais, mas a verdade é que noto o computador muito mais rápido do que com o clássico Windows.

E o grafismo e interface é tão fofinho!! Esse é o meu desktop:

Acende-te porra!

Continua a ser impressionante a minha incapacidade de manter uma lareira acesa...
Isto devia vir com manual de instruções ou com um Cromossoma Y de oferta.

Acender é sempre fácil, o lume pega bem graças às pinhas e paus pequeninos que fui recolhendo com a ajuda dos meus sobrinhos, numa tarde em que nos dedicámos só a isso. O problema são os troncos maiores e que ardem mais lentamente. Fazem fumo, ficam negros e nada de arderem... Vejo a lareira a definhar enquanto a tento salvar mexendo e remexendo e colocando pauzinhos, mas pronto...
Tenho tanto jeito para manter uma lareira como para fazer brownies, que ficam sempre rijos que nem sola de sapato. :(

E o ambiente aqui está óptimo... Lareira acesa (quer dizer, a definhar, mas entende-se a ideia), música baixinha, portátil e uma queijada de Sintra a acompanhar o café. Os gatos também estão a gostar.
Então porque é que o raio da lareira nunca fica como a dos filmes?!
Acende-te porra!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A roubalheira está na moda

Ontem fui assaltada novamente!
Não, desta vez não foi numa tasca de fados mas sim numa bilheteira, por uma senhora vestida de azul. Então não é que o raio do passe aumentou mais de 3€?! Que roubo! E a senhora ainda diz aquilo com um sorriso e eu ainda lhe dou o dinheiro com toda a calma. Quer dizer, sinceramente fiquei com vontade de agarrar as notas e não largar, até pensei que tinha ouvido mal.

Já tinha tido um choque semelhante quando meti gasolina, mas já estou tão habituada às subidas da gasolina que nem me surpreendeu muito. Agora o passe?! Daqui a pouco pagamos para vir trabalhar! Uma coisa é falar de crise, como um monstro distante e étereo que mais parece o Adamastor, outra coisa é sentir o efeito na pele, ou neste caso na carteira!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Convidas-me para ir a tua casa?

"O almoço na minha casa era perto do meio-dia. Às vezes quase à uma. Ao meio dia e quinze, o Jika tocava à campainha.
- O Ndalu tá? - perguntava à minha irmã ou ao camarada António.
- Sim, tá.
- Chama só, faz favor.
Eu interrompia o que estivesse a fazer, descia.
- Mô Jika, comé?
- Ndalu, vinha te perguntar uma coisa.
- Diz.
- Hoje num queres me convidar para almoçar em tua casa?"

In "Os da minha rua" - Ondjaki

Eu também conheço muita gente assim!!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Balança que não cai

Todos os anos por esta altura oiço falar em balanços do ano que passou e resoluções para o ano que agora começa.

Aprendi com a psicoterapeuta e um amigo a fazer listinhas para me orientar e consciencializar do que realmente é importante, mas também para assumir um compromisso comigo mesma. Através da escrita as ideias e resoluções não são apenas aéreas e voláteis, mas concretizáveis, palpáveis. E quando começamos a cair na preguiça ou descrença ali estão elas, aquelas palavras que escrevemos num momento de fé, em qualquer papel amarrotado para nos lembrar que não podemos desistir e é sempre possível melhorar.

Mas eu, que adoro estas listas, este ano ainda não fiz nenhuma com as minhas resoluções e objectivos! Tenho andado numa preguiça latente e acabo por me estiraçar no sofá à espera que o dia termine. Nem para pensar tenho pachorra...

No que toca a balanços acontece o mesmo. Quer dizer, o balanço é um processo contínuo, gradual, não aparece por geração espontânea no dia 31, mas ainda não comecei esse processo de maturação interna. Já percebi que foi um ano muito importante, talvez dos mais importantes nos últimos anos e, apesar de tudo, tranquilo. Falta-me ainda uma introspecção mais profunda para perceber em quem me tornei durante o ano que passou e quem quero ser neste ano que agora começa.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2010 já cá canta, venha 2011

O dia 31 foi feito de stresses que começaram ainda na véspera quando me desloquei ao supermercado para comprar o repasto para as visitas que iria ter lá em casa durante o fim de semana.
Comecei por ir comprar uma cortina de banho nova que a que lá tinha já estava pela hora da morte. Como eu sou uma gaja simples, demorei uma eternidade a escolher uma porque não gostava de nada do que via e cheguei a casa e vi que tinha comprado uma errada.
Passei às comidas num supermercado a rebentar pelas costuras, onde as caixas de camarão já estavam a desaparecer à mesma velocidade que o meu ordenado ao longo do mês! Em cada esquina assistia a casais a escolherem comida e a debaterem o que seria o menú e senti-me uma tónhó por estar ali sozinha a planear coisas que não queria. Mas também percebi que não era a única a stressar quando assisti a casais a discutir entre as laranjas e as batatas sobre a Passagem de Ano.
A sexta-feira passou-se na limpeza e arrumação da casa, enquanto sentia que gostava mesmo era de já estar em 2011, sem direito a borgas ou festinhas farsolas onde tenho a obrigação de me divertir. O tempo foi passando, e à medida que as minhas tarefas foram acabando fui-me sentindo mais calma e relaxada.
Quando chegou a festa já me encontrava mais serena e a noite acabou por ser assim - tranquila. Não foi uma borga e festarola descomunal, mas a verdade é que também não foi um inferno. Apesar de tudo tinha algumas pessoas conhecidas ali de quem me fui socorrendo. Foi apenas mais uma noite onde sinceramente nem notei ser diferente ou data especial. Dancei, comi (pouco, curiosamente), ri, aborreci-me, enfim, tive direito a (quase) tudo.
E as visitas acabaram por ficar pouco tempo lá em casa, pelo que as limpezas e a comida toda que comprei foram despropositadas. Ou melhor, o stress que passei foi despropositado e sei que é algo que tenho de mudar - descomplicar. Mas sou gaja! E gaja que é gaja é complicada!