quarta-feira, 30 de setembro de 2009

(des)humanidade?

Ontem foi dia de cinema (coisa que já não acontecia há bastante tempo) e a escolha recaiu no novo filme do Peter Jackson: Distrito 9. Só tinha lido um mini-resumo e por isso quando o filme começou só pensei "eh lá! que raio de filme é este?". O início foi estranhíssimo, com filmagens estranhas numa lógica de documentário, com extraterrestres ridículos e actores desconhecidos. Fez-me lembrar os filmes de ficção científica muito maus de produções independentes ou dos anos 50. Confesso que até pensei em sair da sala, mas decidi dar um pouco mais de tempo ao filme, o que acabou por se revelar uma decisão acertada. Passada a surpresa inicial o filme acabou por se revelar, quanto a mim, envolvente e intenso, chocante e reflexivo.

Saí perturbada, a pensar que o que tinha visto mais não era que um retrato da sociedade que temos, uma parábola dos campos de concentração existentes noutras épocas ou das atrocidades cometidas desde que existe a chamada *Humanidade*. A cobardia, o egoísmo, a arrogância, a estupidez, a violência gratuita, a discriminação, o racismo...tudo está lá. Nem faltam os gangs, os bairros de lata, a probreza e a miséria a darem o mote de um filme pautado pelo realismo num cenário irreal...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Cats 'r us

O Pépe e a Zara adoram brincar. E não são esquisitos, brincam com papeis amarrotados, atacadores de sapatos, lápis, velas...enfim, o que conseguirem apanhar.

Um dos brinquedos preferidos deles são as famosas *canas* com um rato na ponta, que tentam apanhar nos seus instintos felinos.

No passado sábado o *tio* da Zara ofereceu-lhe uma caninha. Eu pensei para mim "é muito linda, mas isto não vai durar nada...". Cheguei a casa e o raio dos gatos começaram por ficar com os olhos esbugalhados ("Qué ito?! Olha Pépe! Brinquedos!") e depois investiram no brinquedo, pareciam possuídos.

O fio da cana não durou mais de 10 minutos partiu-se, mas mesmo assim servia para brincar. Depois de a cana e o fio irem para o lixo sobrava o rato, que continuava a fazer as delícias dos dois. Passados mais 15 minutos o rato estava esventrado, com a espuma toda fora. Passada uma meia hora já havia rato despedaçado pela casa.

Agora é sempre uma emoção tropeçar em mais um pedaço de rato ou ver a Zara com um bocado preso aos bigodes.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Balanço do fim-de-semana

O fim-de-semana passou rápido, demasiado rápido. No sábado, depois de ter ajudado um amigo, aproveitei o facto de estar em Lisboa para ir até à baixa. Passei pela BD Mania e recordei os tempos em que comprava livros com a descontracção de quem não tem uma casa para pagar. Mesmo assim ainda comprei um livro nos saldos da Livraria Bertrand. E apesar de ter sido uma passagem curta fiquei com saudades da baixa, do Chiado. Os prédios tradicionais, a luz linda de Lisboa que se esconde por entre ruas e ruelas, a diversidade de pessoas, fizeram-me suspirar e relembrar que apesar de agora estar mais longe posso e devo retornar à minha cidade. Preciso dela, preciso de Lisboa...

E ontem foi dia de eleições. Escuso-me a comentar a parte política da coisa, o que eu gostei mesmo foi de ir votar, ainda para mais na minha nova freguesia! O local era uma treta, um pavilhão meio chunga, mas mesmo assim gosto de exercer o meu direito de voto, e cumprir também o meu dever de cidadã. Acho que devemos isso às gerações que combateram pela liberdade. Acho que devemos isso a nós próprios.

Seguiu-se uma passagem pelo ModelScala, exposição de modelismo estático no Montijo, que me fez reavivar a vontade de praticar a modalidade. Parei durante algum tempo, devido à falta de tempo, entusiasmo, e condições financeiras, mas agora começa a surgir o bichinho novamente. E recordei-me de que quando praticava o hobby sentia-me muito mais calma e descontraída, dava-me imenso prazer, portanto porque não recomeçar? E como me disseram na feira, é suposto ser um hobby, portanto vou fazendo sem pressões, à medida que possa e que tenha condições para o fazer.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Zzzzzzz

Isto hoje nem com piscinas de café se safa......

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Como gerir um conjunto de cadastrolas...

Ontem tive um momento de *apetece-me desesperadamente jogar computador*. "Hmm...que raio tenho eu aqui, ora deixa ver..." Tinha o Oblivion (que está encravado há meses porque não consigo matar o raio dos vampiros), os Sims (é sempre igual, pôr o meu boneco - chamado Star Trek, da cidade Linhó - a comer, tocar guitarra, ir à casa de banho.....) e o Civilization 4 (onde não consigo conquistar nenhuma cidade - perdi o meu jeito bárbaro de adolescente quando conseguia conquistar o mundo). Apetecia-me alguma coisa diferente... Experimentei o Stronghold mas a experiência foi traumatizante, porque mal começava o jogo perdia logo. E percebi que também não era bem aquilo que me apetecia jogar. Apetecia mesmo era jogar Football Manager (que não tinha, e quando não se tem, mais vontade dá). Depois lá descobri o Prison Tycoon 4 que tinha pedido para me arranjarem, há um tempo atrás. Nunca tinha jogado, mas pior que o Stronghold não deveria correr. Lá instalei o jogo e fiquei com a ideia que aquilo não devia ser grande coisa mas decidi experimentar.


Inicialmente não estava a perceber a dinâmica do jogo, o que levou a que tivesse um recinto cheio de reclusos com apenas um guarda ou toda a gente esfomeada porque tinha criado um refeitório sem comida. Isto para não falar da falta de dinheiro, porque criei coisas chiquérrimas como ginásios, salas de jogos, hospitais, oficinas e espaços escolares - estas coisas são importantes! Ok, talvez não tão importantes como contratar guardas, existirem espaços distintos para funcionários e reclusos ou comida nos refeitórios, mas são importantes!
Já era quase 1 da manhã quando lá decidi fazer missões em vez de construir Estabelecimentos Prisionais de raíz. Aí a coisa correu melhor e lá consegui passar de nível.
O jogo pareceu-me um pouco enfadonho e limitado, uma vez que existe pouco espaço de manobra e poucas opções disponíveis. Mesmo assim achei piada às infraestrutras, à existência de gangs ou de poder ditar liberdades condicionais. E quem me conhece sabe o prazer extra que este jogo me pode proporcionar. Afinal não é todos os dias que temos contacto com cadeias, pois não?

Hoje é daqueles dias...

... que não apetecem. Devia existir um tecla de "Delete", poder saltar o dia e começar tudo de novo. Estou *periódica* (Mr. Red in the house), a roupa que vesti não assenta bem, estou com uma borbulha irritante e o cabelo está tão esquisito que já me está a deixar fora de mim (estou aqui estou a cortá-lo!).
E quando chegar a casa ainda tenho de fazer de fada do lar, o que não está mesmo mesmo mesmo nada a apetecer!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Bola na relva

Na passada segunda-feira fui ver o jogo do Sporting a Alvalade. Comentários futebolísticos à parte, a verdade é que gostei de toda aquela envolvência que só encontramos num jogo ao vivo e num estádio de futebol. E o que mais gosto de ver e sentir é exactamente essa realidade, as mulheres de meia idade de pé a gritarem em plenos pulmões asneiras que fazem corar qualquer senhor de bigode e palito na boca, os vendedores de queijadas e gelados a deambularem pelas escadas, as crianças que foram arrastadas pelos pais e passam o tempo todo a comer e ir à casa de banho em vez de verem o jogo pelo qual não nutrem nenhum interesse. E depois existem os treinadores de bancada, que criticam os jogadores até eles marcarem um golo e passarem a ser "grandes jogadores", as claques com bandeiras gigantes a gritarem gritos de festa e louvor e os golos que não se veêm porque estavamos a assitir ao espectáculo das bancadas e não no relvado.

E nestes momentos lembrei-me da minha infância, de quando o meu pai me levava ao velhinho Estádio de Alvalade ainda com bancadas de pedra. Pedia sempre guloseimas, e lembro-me do desapontamento dele cada vez que tinha de vir cá fora comprar comida para mim e para a minha irmã, perdendo jogadas importantes e mesmo alguns golos. Aos poucos fui começando a ter outra atenção pelo que se desenrolava no relvado, e comecei a conhecer jogadores e a gostar de futebol.

Deve ser esta fase dos 30, começamos a relembrar aspectos do nosso passado e da nossa infância e dar-lhe outro sentido, outro carinho, outra importância.

O Rei!

Parece incrivel só agora ter descoberto Stephen King. Ainda não cheguei a meio mas estou a adorar o "Saco de Ossos" e não são todos os livros que me prendem assim. É desta literatura que sinto falta, deste preenchimento e ansiedade em absorver e imaginar todos os detalhes e contornos da história.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Vindimas

Este foi um fim de semana diferente. Convidaram-me para uma espécie de "mini-vindimas", evento que para uma menina da cidade como eu soa sempre a rústico e interessante. Apesar de ser uma produção bastante pequena, apenas para consumo caseiro e a maior parte do trabalho já estar feito, quis participar na mesma. O dia começou cedo, demasiado cedo, e mesmo assim já existia quem estivesse na apanha da uva aquela hora. Os cachos, ainda molhados da chuva da noite anterior, moldavam-se às mãos à medida que os cortava e colocava no balde. E a minha tarefa foi esta, durante quase toda a manhã, entre risos e brincadeira.

Tradição que achei estranhíssima foi a meio da manhã toda a gente parar para ir comer pataniscas de bacalhau e beber cerveja. Pensei "bleck, tomei o pequeno almoço há bocado, como é possível às 10 e tal da manha andar a comer bacalhau e beber bejeca?". Mas a verdade é que quando me cheguei perto da mesa a comida lá marchou (dispensei a cerveja) o que me deixou, confesso, envergonhada.

Parecia cronometrado, mas os cachos acabaram quando começou a chover. O lagar já estava cheio e quando surgiu a fase de se pisar as uvas não existiram muitos voluntários. Eu já estava com os braços vermelhos da comichão que as uvas tinham feito e portanto não me pareceu nada boa ideia andar quase de cuequinha a esmagar uvas e ficar com as pernas todas lixadas pelo que, apesar da insistência, dispensei essa actividade. Acabaram por ir alguns homens mais corajosos(as mulheres fugiram todas), sabendo de antemão que à noite estariam com as pernas irritadas e cheios de comichão. O cenário parecia de uma mistura de filme de ficção científica com um de terror, com material viscoso a ser esmagado pelos pés e um cheiro intenso, para dar lugar a paredes esborratadas de vermelho e pernas que escorriam um líquido vermelho igual a sangue. Pensei que era o local ideal para fazer um filme de terror de baixo orçamento (e de péssimo mau gosto), mas afinal o Hitchock não esfaqueou melancias para produzir um som mais realista no filme psyco? E não atirou baldes com sumo (não me recordo se de tomate se de uva) para imitar o sangue? Ei, eu acho que podia resultar!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Lar doce lar

Ontem, num momento de fraqueza em que precisava de pensar e me acalmar, senti que precisava de ver o mar, o azul do céu, o vento acariciar a minha cara e sussurrar-me ao ouvido as indicações que precisava para me orientar.
Sem saber muito bem onde ir, deixei-me levar até encontrar placas esbatidas na estrada a indicarem "Cabo Espichel". Recordava-me de ter ido lá em pequena com os meus pais, mas não me lembrava de grandes detalhes. Surgiram-me algumas imagens na cabeça, nomeadamente a vista, o vento e as barraquinhas com artesanato para turistas. Ainda demorei algum tempo a lá chegar e pelo caminho fiquei com a sensação de que estava a entrar numa zona diferente, onde o amarelo dos campos contrastavam com o azul do céu. E imediatamente comecei a sentir-me mais calma, mais apaziguada.
Quando cheguei encontravam-se poucos carros estacionados. Para trás tinha ficado o caminho que se dirigia até ao farol, mas eu queria estar mais recolhida. Optei pela zona da Igreja. Escolho sempre igrejas, ainda não percebi porquê. O cruzeiro, no início do átrio ladeado por arcos,

revelava um sítio religioso onde se encontrava, ao fundo, a Igreja do Cabo que se encontrava fechada. Passei pela igreja e do outro lado deparou-se um cenário fantástico: o sol a pôr-se atrás do mar, enquanto gaivotas esvoaçavam por ali.

Fui até à ermida da memória, um pequeno edíficio que me fazia lembrar edificações mouras ou algo do género. E fiquei ali, algum tempo, a ver o mar enquanto esperava por respostas, esperava por apaziguamento e paz.
Já tinha lido num folheto qualquer da zona que o Cabo Espichel já foi uma zona de romaria, de peregrinação. Talvez tenha sido isso que me levou lá. Entretanto percebi que no século XIV foi construída uma ermida para albergar uma imagem da virgem e, aos poucos, o local foi-se expandido graças aos peregrinos que até ali rumavam. Os arcos que ladeavam o átrio têm o nome de círios, e em tempos passados eram quartos onde os peregrinos pernoitavam.
Quando se faz uma peregrinação existe algo mais forte que perdura, e que acaba por fazer parte de nós. Uma vez peregrino, sempre peregrino.
Talvez por isso me tenha sentido tão bem ali. Foi como se já conhecesse aquele local há muito tempo.
Foi como se estivesse em casa novamente...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ausências

Regresso após uma pequena ausência que se deveu, sobretudo, a compromissos profissionais. O excesso de trabalho, o stress, o cansaço acumulado já me fizeram esquecer as férias e desejar por mais um período de repouso.

Novidades não existem, a não ser que o Pépe e a Zara andam possuídos para a brincadeira. Pelo menos isso...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Vou à farmácia e já volto

Preciso de curar esta azia. Ainda por cima diz que alivia logo. Fantástico...

domingo, 6 de setembro de 2009

Só podia ser nos Estados Unidos...

Ao ler uma notícia no Clix deparei com este site, que basicamente retrata os clientes estranhos do Walmart...

Que medo...

E o burro sou eu?!

Tanto a Zara como o Pépe têm sítios predilectos para dormirem cá em casa. O Pépe opta pelo cadeirão do escritório ou, quando assustado, por ver o que o rodeia em cima do frigorífico. A Zara prefere o sofá (nos momentos em que a deixo ir lá para cima).

Na imagem está retratado outro dos locais preferidos da Zara para dormir, que é em cima da minha cama. A situação em si não tem nada de fantástico, o Pépe também vai para lá. O que eu acho piada é que a Zara adora dormir encostada ao peluche (que comecei a pôr a jeito exactamente para ela se aconchegar). O peluche, um burro chamado Hermes, tem sido o companheiro de sonecas da Zara que prefere a companhia dele à do Pépe. Uma vezes encosta-se só (como na foto), noutras pousa a cabeça nas patas do peluche ou enrola-se nele.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"Limpeza" a sério

Giro giro é a senhora da limpeza nova que aqui anda, ao limpar o rato apagar-me metade do Ofício que estava a redigir no computador.

E ainda mais giro é ela me perguntar se eu quero que ela lave o chão...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Chega-se aos 30 anos dá-me para isto...

The Walking Dead


Livrinho de BD comprado em Berlim sobre esse Universo fantástico que são os Zombies.

Aproveitei para ler na viagem de avião de Berlim-Lisboa. Ou seja, enquanto toda a gente lia coisinhas light e as revistinhas com 1 mês que existem nos aviões eu andava a ler livros esquisitos com mortos.
Leitura adequada portanto.

Agora só me falta comprar os outros 9 ou 10 volumes...


Deve ser a crise dos 30...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

História e Futuro


Ontem comemorou-se mais um aniversário da Segunda Guerra Mundial, neste caso, o 70º aniversário do início da guerra. A 1 de Setembro de 1939 a Alemanha invadia a Polónia e assim começava a uma guerra que levou à morte de milhões de pessoas, devastou cidades e incutiu uma cicatriz demasiado grande na história da humanidade.
Não sou conhedora dos grandes feitos históricos e muito menos de acontecimentos militares e bélicos. Sempre foram matérias que me passaram ao lado, embora recentemente tenha sentido uma maior afinidade e interesse em descobrir este tema, também influencida por amigos que sabem tudo acerca do assunto e por um pai que parece uma enciclopédia ambulante.
Ontem ao ler o artigo sobre a guerra questionava-se a vertente histórica da mesma. Como me disse mais tarde no café um amigo com quem comentei o assunto "Quem vence é quem conta a história". E é verdade. Os vencedores são sempre os heróis, dotados de uma personalidade fantástica e de um código moral impecável e intocável. Os vencidos são sempre os bárbaros sanguinários de quem o mundo se livrou. Não quero aqui fazer juízos de valor ou defender o que quer que seja, apenas estou a questionar a história em si, a vertente dialéctica da história. E lembro-me que nós, portugueses, também temos muito orgulho dos nossos "Descobrimentos" e cada vez que digo isto lembro-me de uma professora dizer "nós não descobrimos nada! Os continentes já lá estavam, nós só os achámos!". E ainda por cima com extrema violência, com escravidão e devastação à passagem que são sempre as passagens históricas que se "esquecem" de contar.

Recentemente fui à Alemanha, mais específicamente a Berlim. Embora não tenha sido a primeira vez é uma cidade que me consegue surpreender sempre. Na minha opinião Berlim é uma cidade muito bonita, charmosa, romântica. Mas tem também uma vertente histórico-social muito vincada. Numa esquina conseguimos ver retratos de história e na esquina seguinte um quadro moderno do pós-guerra. E toca-me sempre.
Deambulando pela cidade passamos por marcos e edifícios históricos, memoriais às vítimas da guerra, exposições sobre a segunda guerra mundial, sobre o nazismo, ou sobre uma cidade que ficou reduzida quase a cinzas. Mas existe a outra vertente, a vertente de uma cidade que limpou o pó e as feridas e se ergeu, se reconstruiu, sendo agora uma capital moderna, bonita e cultural onde pulula uma diversidade étnica impensável para os ditadores da altura, o que não deixa de ser irónico.


A mentalidade das pessoas é diferente. Começa-se a trabalhar mais cedo e também se sai mais cedo. Quando está sol, vê-se muita gente em esplanadas a beber a famosa cerveja que já faz parte da identidade cultural do país, ou num jardim a ler um livro. Não existem cães abandonados, pelo contrário, têm dono e estão bem tratados. Fico com a ideia de que realmente aproveitam a vida, é tudo feito num ambiente mais calmo, sereno.

E cada vez que termino a visita a Berlim, fico sempre com a sensação que ficou muita coisa para ver, que quero regressar.

É uma cidade de sonhos, de recomeços e reconstruções...