segunda-feira, 31 de maio de 2010

Há pouco tempo eu e alguns amigos decidimos formar um grupo para a realização de algumas caminhadas. Em vez de estarmos a dormir encontramo-nos e fazemos percursos pedestres devidamente sinalizados, o que nos permite conhecer sítios diferentes, estarmos todos juntos e nos divertirmos, além do bem estar que tal actividade proporciona.
Já tínhamos realizado um percurso na Serra de Sintra e no passado sábado efectuámos mais dois percursos pedestres na zona do Cabo Espichel.
O primeiro percurso "Maravilhas do Cabo", permitiu conhecer a lenda do Cabo Espichel pelas pistas do dinossauros. Uma paisagem deslumbrante acompanhou-nos durante quase todo o caminho que não possuía grandes dificuldades a nível de percurso. Tivemos algumas subidas e descidas pouco acentuadas e planícies o que permitiu o contraste de paisagem.
O almoço, um pic-nic que nestas alturas é sempre delicioso, foi feito no Cabo Espichel enquanto assistíamos às movimentações de um casamento que por lá decorria. Tivemos ainda tempo de visitar a Ermida da Memória e ver o mar, ali encolhido entre as arribas e falésias. Continuo a sentir-me apaixonada e hipnotizada por este local que emana uma força e energia muito positivas.
Já o segundo percurso ("Chã dos Navegantes"), também na zona do Cabo Espichel, não correu tão bem. O percurso pautava-se pela quase ausência de sinalização, sendo que a determinada altura deixou mesmo de existir. É clara uma falta de manutenção do espaço que também foi visível nos caminhos pouco limpos ou quase intransitáveis. Uma pena pois a paisagem era belíssima, com alguns pontos onde se contemplava o mar de forma quase mística...
O percurso em si revelou-se mais difícil, uma vez que apresentava um declive acentuado, com pedra rolante e por isso extremamente escorregadio. Pior foi a certa altura deixar de existir sinalização e caminhos transitáveis e termos de voltar para trás, pelo mesmo caminho íngreme.
Contudo este contratempo não retirou o balanço positivo do dia, que terminou em Sesimbra, primeiro a molhar os pés cansados na água salgada, e depois numa esplanada a beber uma bebida fresca enquanto nos ríamos das peripécias do dia e uns dos outros, uma vez que apanhámos um escaldão enorme e todos ficámos com mazelas.

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