Detesto comprar roupa, a sério que sim. Mas é necessário.
E vai ser isto que me espera!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Agressão histórica
Começo a ter consciência de que no domingo assisti a um jogo histórico entre o Sesimbra e o Olímpico de Montijo não só pelo Sesimbra se ter tornado campeão e ter subido de divisão, mas pelas cenas de pancadaria que mancham o futebol português.
Na foto pode-se ver ao fundo o guarda-redes adversário (de branco) a tentar agredir alguns membros do Sesimbra, enquanto jogadores de ambas as equipas o tentam impedir.
As notícias surgem hoje no correio da manhã, diário de notícias, Record e outros meios de comunicação social.
Na foto pode-se ver ao fundo o guarda-redes adversário (de branco) a tentar agredir alguns membros do Sesimbra, enquanto jogadores de ambas as equipas o tentam impedir.
As notícias surgem hoje no correio da manhã, diário de notícias, Record e outros meios de comunicação social.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Sesimbra Campeão!
O fim de semana pautou-se pelo bom tempo que afastou más disposições e convidou ao relaxe. No sábado uma simples ida a um café acabou por se tornar uma viagem "sem destino" que culminou no Portinho da Arrábida. Apesar de estar a viver *relativamente* perto nunca lá tinha ido e fiquei completamente maravilhada. As águas cristalinas faziam-me lembrar os filmes com praias paradisíacas e as poucas casinhas brancas viradas para a água fundiam-se num convite à preguiça. A serra da Arrábida envolvia a praia e estendia os seus dedos misteriosos, chamando-me, convidando-me. Conseguia sentir a energia da serra e sinto que existe ali uma qualquer ligação que ainda necessito explorar. Talvez não tenha sido por acaso que me mudei para aquela zona...
No domingo a festa era outra e consistia em ver o jogo Sesimbra-Montijo, para o título da 1ª Divisão Distrital. O empate bastava ao Sesimbra para se tornar campeão. Tinha ido uma vez ver o jogo, e não estando habituada a estas andaças de "distritais", pensava que iria ser um jogo assistido por "meia dúzia de pessoas". Cheguei à vila mais cedo para ter facilidade de estacionamento e para almoçar por lá, banhada mais uma vez pelo mar. E fui percebendo as movimentações "anormais"... Em cafés, tabacarias, na rua, toda a gente falava do jogo, rumores de que os bilhetes iam esgotar pautavam cada esquina. Depois de comprar o bilhete decidi visitar o pavilhão, pequeno e modesto, e comprar um cachecol que estava em promoção. Sendo Sesimbra um local pequeno, devem ter percebido que eu não era dali e perguntaram-me "a menina é de Sesimbra?". Ainda tentei fugir à questão, mas a perguntava acabava por ser reformulada de forma incidente, e a certa altura com outros contornos: "pertence à escola de samba?". Devo ter ficado com um ar atónito a ver se percebia que raio de pergunta era aquela e lá tentei explicar que não pertencia a escola de samba nenhuma e que me tinha mudado para o concelho (não para a vila) há pouco tempo. E eu lá tenho aspecto de quem pertence à escola de samba com esta barriga Michelin??? E o senhor, já de idade avançada, lá me explicou que pertencia à escola de samba, a mais antiga do país e que se necessitasse de alguma coisa para perguntar por ele. Meio desajeitada decidi fugir dali e passear pela vila e comer qualquer coisa.
Quando chegou a hora do jogo toda a ilusão de que um jogo de campeonato distrital não tem importância esfumaçou-se quando comecei a ver a polícia de choque e polícia de cavalo a escoltar a claque do Montijo fazendo lembrar um Sporting-Benfica a uma escala mais pequena.
O Estádio, já antigo, estava engalanado para a festa: eram distribuídos acessórios na entrada e a barraca das bifanas e das cervejas, onde a ASAE certamente nunca entrou, estava abastecida e repleta de gente. As bancadas estavam bastante compostas e o sol quente aliado à expectativa tornava a massa humana impaciente. Famílias inteiras encontravam-se ali, numa tradição que infelizmente foi deixando de existir, e talvez seja essa nostalgia que me atrai...
O jogo começou com os lances normais, com o público a insultar o árbitro, a gozar com os jogadores e a correr para a bancada das febras e couratos no intervalo.
A segunda parte foi mais agitada porque a certa altura o Sesimbra marcou um golo. Enquanto o público saltava e gritava assisti a uma cena inacreditável e que nunca pensei ver: o guarda redes do Montijo, após expulsão devido a um cartão vermelho directo, agride o árbitro com um soco na cara! O árbitro cambaleia e começa a fugir, em pleno relvado, do jogador que o persegue enquanto toda a gente fica completamente paralizada a assistir à cena. A certa altura o guarda-redes desiste de perseguir o árbitro e dirige-se ao banco de suplentes do Sesimbra onde enfia mais uns pontapés e murros onde conseguia. A certa altura já estava uma batalha campal no relvado, com polícia de choque a correr por todos os lados.
Um GNR atravessava o campo a correr, agarrado ao cacetete e ao chapéu para não cair... só visto, parecia uma cena de filme decadente! E enquanto andava a polícia de choque no meio do campo, os jogadores do Montijo a correrem cada um para seu lado, o árbitro no chão, alguns jogadores do Sesimbra viravam-se para a bancada a gritar e saltar "somos campeões". Eu já pensava que o jogo tinha acabado ou algo do género, mas após todo aquele aparato lá recomeçou e o resultado final ficou em 2-1.
O Sesimbra sagrou-se assim campeão e sobe para a III Divisão.
No domingo a festa era outra e consistia em ver o jogo Sesimbra-Montijo, para o título da 1ª Divisão Distrital. O empate bastava ao Sesimbra para se tornar campeão. Tinha ido uma vez ver o jogo, e não estando habituada a estas andaças de "distritais", pensava que iria ser um jogo assistido por "meia dúzia de pessoas". Cheguei à vila mais cedo para ter facilidade de estacionamento e para almoçar por lá, banhada mais uma vez pelo mar. E fui percebendo as movimentações "anormais"... Em cafés, tabacarias, na rua, toda a gente falava do jogo, rumores de que os bilhetes iam esgotar pautavam cada esquina. Depois de comprar o bilhete decidi visitar o pavilhão, pequeno e modesto, e comprar um cachecol que estava em promoção. Sendo Sesimbra um local pequeno, devem ter percebido que eu não era dali e perguntaram-me "a menina é de Sesimbra?". Ainda tentei fugir à questão, mas a perguntava acabava por ser reformulada de forma incidente, e a certa altura com outros contornos: "pertence à escola de samba?". Devo ter ficado com um ar atónito a ver se percebia que raio de pergunta era aquela e lá tentei explicar que não pertencia a escola de samba nenhuma e que me tinha mudado para o concelho (não para a vila) há pouco tempo. E eu lá tenho aspecto de quem pertence à escola de samba com esta barriga Michelin??? E o senhor, já de idade avançada, lá me explicou que pertencia à escola de samba, a mais antiga do país e que se necessitasse de alguma coisa para perguntar por ele. Meio desajeitada decidi fugir dali e passear pela vila e comer qualquer coisa.
Quando chegou a hora do jogo toda a ilusão de que um jogo de campeonato distrital não tem importância esfumaçou-se quando comecei a ver a polícia de choque e polícia de cavalo a escoltar a claque do Montijo fazendo lembrar um Sporting-Benfica a uma escala mais pequena.
O Estádio, já antigo, estava engalanado para a festa: eram distribuídos acessórios na entrada e a barraca das bifanas e das cervejas, onde a ASAE certamente nunca entrou, estava abastecida e repleta de gente. As bancadas estavam bastante compostas e o sol quente aliado à expectativa tornava a massa humana impaciente. Famílias inteiras encontravam-se ali, numa tradição que infelizmente foi deixando de existir, e talvez seja essa nostalgia que me atrai...
O jogo começou com os lances normais, com o público a insultar o árbitro, a gozar com os jogadores e a correr para a bancada das febras e couratos no intervalo.
A segunda parte foi mais agitada porque a certa altura o Sesimbra marcou um golo. Enquanto o público saltava e gritava assisti a uma cena inacreditável e que nunca pensei ver: o guarda redes do Montijo, após expulsão devido a um cartão vermelho directo, agride o árbitro com um soco na cara! O árbitro cambaleia e começa a fugir, em pleno relvado, do jogador que o persegue enquanto toda a gente fica completamente paralizada a assistir à cena. A certa altura o guarda-redes desiste de perseguir o árbitro e dirige-se ao banco de suplentes do Sesimbra onde enfia mais uns pontapés e murros onde conseguia. A certa altura já estava uma batalha campal no relvado, com polícia de choque a correr por todos os lados.
Um GNR atravessava o campo a correr, agarrado ao cacetete e ao chapéu para não cair... só visto, parecia uma cena de filme decadente! E enquanto andava a polícia de choque no meio do campo, os jogadores do Montijo a correrem cada um para seu lado, o árbitro no chão, alguns jogadores do Sesimbra viravam-se para a bancada a gritar e saltar "somos campeões". Eu já pensava que o jogo tinha acabado ou algo do género, mas após todo aquele aparato lá recomeçou e o resultado final ficou em 2-1.
O Sesimbra sagrou-se assim campeão e sobe para a III Divisão.
E a um espectáculo de boxe daqueles não devo assistir tão cedo!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Ciclos viciosos
Isto hoje não há muito para dizer. Ultimamente tenho-me sentido estagnada, nas coisas que faço, nas rotinas diárias, no que digo. E não é só pela falta de tempo, é sobretudo pela desmotivação e preguiça. Ontem eram 22:00 e eu já estava deitada a tentar ler, com um misto de tristeza e descrença, pensando que dormir era a solução mais fácil.
Durante o dia é diferente, penso em 1001 coisas que quero fazer com vivacidade: planeio o filme que vou ver depois do jantar, ou nos livros de onde quero tirar anotações; penso em frases e pensamentos que quero escrever num caderno, no puzzle que nunca terminei ou em regressar ao modelismo; digo para mim mesma que tenho de mudar de vida, comer melhor e mexer-me mais, sentir-me melhor comigo própria.
Mas chegando a casa tudo isso se desvanece como uma nuvem de pó, à medida que vou sentido os minutos passar e a letargia e a solidão ocuparem os espaços vazios. Acabo por me render à inactividade e deixo a tristeza invadir-me, deitando-me cedo e lembrando-me que numa dada altura da minha vida menos boa já vivi isto. E que não quero mais isto para mim.
Mas a verdade é que não consigo quebrar este ciclo..
Durante o dia é diferente, penso em 1001 coisas que quero fazer com vivacidade: planeio o filme que vou ver depois do jantar, ou nos livros de onde quero tirar anotações; penso em frases e pensamentos que quero escrever num caderno, no puzzle que nunca terminei ou em regressar ao modelismo; digo para mim mesma que tenho de mudar de vida, comer melhor e mexer-me mais, sentir-me melhor comigo própria.
Mas chegando a casa tudo isso se desvanece como uma nuvem de pó, à medida que vou sentido os minutos passar e a letargia e a solidão ocuparem os espaços vazios. Acabo por me render à inactividade e deixo a tristeza invadir-me, deitando-me cedo e lembrando-me que numa dada altura da minha vida menos boa já vivi isto. E que não quero mais isto para mim.
Mas a verdade é que não consigo quebrar este ciclo..
quinta-feira, 22 de abril de 2010
É um pexito!
quarta-feira, 21 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
Força Sesimbra!
O Grupo Desportivo de Sesimbra empatou 0-0 com o Alfarim em casa, continuando como líder mas agora apenas a 2 pontos do segundo classificado.
No dia 25 de Abril joga com o C.O.Montijo e decide-se o campeão da distrital da 1ª Divisão.
Ainda vou ver o Sesimbra na I divisão a ganhar ao Benfica! Vamos lá embora Sesimbra!
Nova mostra de arte felina
Que mimo que foi ontem chegar a casa tarde e cansada, abrir a porta da sala e ver os gatos pulular lá para dentro, ir à cozinha e quando volto tenho um festival de vomitado na sala! Uau! Parecia uma exposição de pintura moderna. Era chão, sofá e parede vomitados! Como é que fizeram aquilo não sei... Mas que raio de gatos são estes que vomitam na parede??
É melhor não reclamar, que quase apanhava os tapetes novos!
É melhor não reclamar, que quase apanhava os tapetes novos!
Mundos Pós-Apocalípticos
Após meses de jogo, ontem à noite acabei o fallout.
Após tanto tempo dispendido, a ler diálogos em inglês, matar mutantes e ver cenários degradantes, o final não foi como esperava até porque surgiu em catadupa quando eu queria e estava preparada para jogar mais.
Mas ultimamente tenho pensado nestas questões de mundos pós-apocalípticos, mundos destruídos e onde a desumanidade é o prato habitual. Esse é o cenário do Fallout, mas também do livro que estou a ler - A Estrada - que consegue ser ainda mais decadente. O livro centra-se no percurso que um homem e o seu filho fazem para tentar chegar ao sul, num mundo completamente devastado. Não existem animais nem plantas, tudo está morto e repleto de cinza e cadáveres. Os poucos sobreviventes deixaram quedar a humanidade restante e a violência a canibalismo são práticas correntes. Pai e filho lutam pela sobrevivência em condições miseráveis, tornando-se uma espécie de espectros errantes.
E se realmente acontecer? Ou quando acontecer, será assim? Achamo-nos tantas vezes muito humanos e fantásticos, mas como será viver num mundo destes, sem comida, sem vida? Tornamo-nos animais? Conseguimos sobreviver apoiando-nos numa fé restante? Ou essa também morre?
Após tanto tempo dispendido, a ler diálogos em inglês, matar mutantes e ver cenários degradantes, o final não foi como esperava até porque surgiu em catadupa quando eu queria e estava preparada para jogar mais.
Mas ultimamente tenho pensado nestas questões de mundos pós-apocalípticos, mundos destruídos e onde a desumanidade é o prato habitual. Esse é o cenário do Fallout, mas também do livro que estou a ler - A Estrada - que consegue ser ainda mais decadente. O livro centra-se no percurso que um homem e o seu filho fazem para tentar chegar ao sul, num mundo completamente devastado. Não existem animais nem plantas, tudo está morto e repleto de cinza e cadáveres. Os poucos sobreviventes deixaram quedar a humanidade restante e a violência a canibalismo são práticas correntes. Pai e filho lutam pela sobrevivência em condições miseráveis, tornando-se uma espécie de espectros errantes.
E se realmente acontecer? Ou quando acontecer, será assim? Achamo-nos tantas vezes muito humanos e fantásticos, mas como será viver num mundo destes, sem comida, sem vida? Tornamo-nos animais? Conseguimos sobreviver apoiando-nos numa fé restante? Ou essa também morre?
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Back to Work
Regresso ao trabalho, após uma semana de pausa que serviu sobretudo para descansar do ritmo frenético do dia a dia e do cansaço emocional em que me encontrava, sobretudo por motivos laborais.
Estava sedenta de uma pausa, de deixar os problemas de trabalho de parte e centrar-me em coisas mais importantes. Tinha delineado um conjunto de coisas que queria fazer, como estar com amigos para quem tnho tido pouco tempo ou simplesmente descansar por casa. A verdade é que a semana se desenvolveu de forma diferente daquilo que esperava e acabei por passar os dias a fazer tarefas ligadas à casa, a limpar, fazer furos para pendurar varões, arrumações ou carregar móveis escadas acima. Cheguei a sexta-feira mais cansada do que quando trabalhava, mas muito mais feliz.
Apesar de faltar muita coisa lá por casa, a sala já está com um aspecto diferente devido aos tapetes, candeeiros, móveis e objectos decorativos que arranjei.
Ir a lojas de decoração como o IKEA tornou-se outra experiência mirabolante pois nunca pensei que fosse tão complicado decorar uma casa. Parece tudo mais simples na teoria ou nos programas e revistas de decoração, mas na prática as coisas são bem diferentes. Conjugar cores de tapetes, móveis e cortinados é obra do diabo! E depois indecisa como sou apenas piorou as coisas...
Carregar tapetes enormes e imensos caixotes e sacos até ao 3º andar foi outra odisseia. E como me cruzei com uma criancinha nas escadas tentei dar um ar forte, motivo pelo qual quando entrei em casa parecia um tomate prestes a ter um AVC. Enfim....
Ainda deu tempo para passar na biblioteca de sesimbra e requisitar o volume II da saga Millenium e "A Estrada" do Cormac MacCarthy, que estou a ler agora - que livro mais depressivo!
Estava sedenta de uma pausa, de deixar os problemas de trabalho de parte e centrar-me em coisas mais importantes. Tinha delineado um conjunto de coisas que queria fazer, como estar com amigos para quem tnho tido pouco tempo ou simplesmente descansar por casa. A verdade é que a semana se desenvolveu de forma diferente daquilo que esperava e acabei por passar os dias a fazer tarefas ligadas à casa, a limpar, fazer furos para pendurar varões, arrumações ou carregar móveis escadas acima. Cheguei a sexta-feira mais cansada do que quando trabalhava, mas muito mais feliz.
Apesar de faltar muita coisa lá por casa, a sala já está com um aspecto diferente devido aos tapetes, candeeiros, móveis e objectos decorativos que arranjei.
Ir a lojas de decoração como o IKEA tornou-se outra experiência mirabolante pois nunca pensei que fosse tão complicado decorar uma casa. Parece tudo mais simples na teoria ou nos programas e revistas de decoração, mas na prática as coisas são bem diferentes. Conjugar cores de tapetes, móveis e cortinados é obra do diabo! E depois indecisa como sou apenas piorou as coisas...
Carregar tapetes enormes e imensos caixotes e sacos até ao 3º andar foi outra odisseia. E como me cruzei com uma criancinha nas escadas tentei dar um ar forte, motivo pelo qual quando entrei em casa parecia um tomate prestes a ter um AVC. Enfim....
Ainda deu tempo para passar na biblioteca de sesimbra e requisitar o volume II da saga Millenium e "A Estrada" do Cormac MacCarthy, que estou a ler agora - que livro mais depressivo!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Mais um item social - é vê-los crescer!
Tenho visto os meus sobrinhos crescer a um ritmo alucinante. Desde que me mudei que tenho estado mais perto e os vejo com mais frequência, mas mesmo assim esse contacto resume-se sobretudo aos almoços de família e pouco mais.
Há uns dias atrás, num daqueles momentos em que paramos para pensar, percebi que eles estão enormes e efectivamente o tempo passa demasiado rápido, deixando os tempos de meninice num passado que é impossível recuperar.
Já esta semana fui jantar aos meus pais e lá estavam os meus 3 sobrinhos a passar a semana de férias. Para os mais pequenos está tudo bem, satisfazem-se com pouco e lá nos entretemos a fazer puzzles juntos, saltarmos ou vermos as flores e identificarmos bichos. Mas houve uns instantes em que olhei para a minha sobrinha mais velha, agora com 11 anos e praticamente com a minha altura, e percebi que as coisas não eram bem assim. Tentava ver os "Morangos com Açúcar" enquanto os irmãos guinchavam e pareceu-me claramente desfasada naquele cenário. Disse-me que os colegas andavam a passear em sítios giros e no cinema e ela estava ali. E percebo, toda aquela dinâmica para ela é entediante e estando agora a entrar na adolescência deve sentir-se à parte. O ritmo de vida sempre alucinante basicamente faz com que a família - eu incluída - lhe dê menos atenção do que aquilo que ela precisa e merece. Fez-me lembrar eu quando tinha a idade dela, também desfasada da realidade, sempre por casa, sem amigos e já com pinta de nerd.
Para a semana vou estar de férias, e apesar de ela já estar na escola e os horários não ajudarem sinto que é importante fazer alguma coisa com ela, nem que seja um simples cinema. Não por esta lenga lenga que escrevi, mas por mim. Irá chegar a uma altura em que ela já não terá 11 anos e não basta vê-la crescer, quero ajudá-la a crescer...
Por isso se alguém tem ideias de actividades para fazer com miúdas de 11 anos, serão muito bem vindas.
Há uns dias atrás, num daqueles momentos em que paramos para pensar, percebi que eles estão enormes e efectivamente o tempo passa demasiado rápido, deixando os tempos de meninice num passado que é impossível recuperar.
Já esta semana fui jantar aos meus pais e lá estavam os meus 3 sobrinhos a passar a semana de férias. Para os mais pequenos está tudo bem, satisfazem-se com pouco e lá nos entretemos a fazer puzzles juntos, saltarmos ou vermos as flores e identificarmos bichos. Mas houve uns instantes em que olhei para a minha sobrinha mais velha, agora com 11 anos e praticamente com a minha altura, e percebi que as coisas não eram bem assim. Tentava ver os "Morangos com Açúcar" enquanto os irmãos guinchavam e pareceu-me claramente desfasada naquele cenário. Disse-me que os colegas andavam a passear em sítios giros e no cinema e ela estava ali. E percebo, toda aquela dinâmica para ela é entediante e estando agora a entrar na adolescência deve sentir-se à parte. O ritmo de vida sempre alucinante basicamente faz com que a família - eu incluída - lhe dê menos atenção do que aquilo que ela precisa e merece. Fez-me lembrar eu quando tinha a idade dela, também desfasada da realidade, sempre por casa, sem amigos e já com pinta de nerd.
Para a semana vou estar de férias, e apesar de ela já estar na escola e os horários não ajudarem sinto que é importante fazer alguma coisa com ela, nem que seja um simples cinema. Não por esta lenga lenga que escrevi, mas por mim. Irá chegar a uma altura em que ela já não terá 11 anos e não basta vê-la crescer, quero ajudá-la a crescer...
Por isso se alguém tem ideias de actividades para fazer com miúdas de 11 anos, serão muito bem vindas.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Vicios de nerd
Está comprovado: sou uma nerd!
A taradice pelo Fallout é tanta que até já o desktop aqui do trabalho tem como imagem de fundo o boneco fofinho que aparece nas opções do jogo. Adoro este boneco, acho uma riqueza!
O que ainda é mais fantástico é a contradição existente, porque o boneco é fofinho e existem clichés e objectos típicos dos anos 50, mas o jogo é do mais pesado que há, desde cenários sangrentos a conceitos horríveis como escravatura, linguagem imprópria, seres mutantes e desfigurados e a decadência de um modo geral. Quanto a mim o jogo, apesar de se passar num futuro pós-nuclear e apocalíptico, é demasiado real na medida em que as personagens apresentam características muito humanas - existem os bons, os maus e os neutros; os que fogem e os que nos acompanham; os que têm causas nobres, os egoístas, os gananciosos, os criminosos, os generosos, etc.
Os cenários são únicos e detalhados, ccompostos por uma degradação total, com edifícios e pontes destruídas ou radiação que permanece em lagos e objectos.
Descobri que no jogo existem milhares de referências a filmes, músicas, actores, conceitos e guerras e que pelo menos alguns locais do jogo existem mesmo em Nova Iorque, como o rio Potomac, os edifícios histórios e, imagine-se, estações de metro.
Mesmo assim avanço lentamente porque por um lado imponho regras e horários a mim própria no sentido de não fazer noitadas ou deixar de lado outras actividades importantes (sim, porque o jogo vicia!) e por outro porque a degradação subjacente é tão grande que passado um tempo sinto-me naturalmente deprimida.
Daqui a 5 anos pode ser que o consiga acabar...se não tiver endoidado antes!
Uma semana ou um mês?
E com a aproximação de férias sucedem-se os planos. O problema é que já são tantas coisas para fazer que provavelmente não faço nem metade.
Senão vejamos:
* Almoçar com a M;
* Almoçar com a E;
* Almoçar com a S;
(isto só em almoços vai-me ficar um dinheirão!)
* Tomar café com o M;
* Tomar café com a R;
* Ir ao IKEA com o D;
* Passear com a minha sobrinha mais velha;
* Estar com os meus pais;
* Vir a Lisboa e passear pela baixa;
* Ir dar sangue;
* Trocar as roupas quentes de Inverno pelas de Primavera;
* Organizar a arrecadação;
* Ver um número considerável de filmes;
* Ir à Biblioteca de Sesimbra;
* Passear pelos arredores de casa e conhecer locais novos;
* Ler, jogar pc e fazer um puzzle;
* Comprar roupa para mim;
* Passar uma tarde numa esplanada com um livro;
* Dormir uma soneca de tarde no sofá;
Agora gostava de saber como é suposto fazer tudo isto numa semana! Era preciso pelo menos um mês...
Senão vejamos:
* Almoçar com a M;
* Almoçar com a E;
* Almoçar com a S;
(isto só em almoços vai-me ficar um dinheirão!)
* Tomar café com o M;
* Tomar café com a R;
* Ir ao IKEA com o D;
* Passear com a minha sobrinha mais velha;
* Estar com os meus pais;
* Vir a Lisboa e passear pela baixa;
* Ir dar sangue;
* Trocar as roupas quentes de Inverno pelas de Primavera;
* Organizar a arrecadação;
* Ver um número considerável de filmes;
* Ir à Biblioteca de Sesimbra;
* Passear pelos arredores de casa e conhecer locais novos;
* Ler, jogar pc e fazer um puzzle;
* Comprar roupa para mim;
* Passar uma tarde numa esplanada com um livro;
* Dormir uma soneca de tarde no sofá;
Agora gostava de saber como é suposto fazer tudo isto numa semana! Era preciso pelo menos um mês...
terça-feira, 6 de abril de 2010
Miminhos
E depois de um fim-de-semana prolongado pelos Algarves que deu para descansar e rir muito, regresso à banalidade do quotidiano.
Resta-me pensar que para a semana estou de férias! Férias para descansar, para organizar e arrumar coisas em casa, estar mais com a família e os amigos que não vejo há algum tempo e para fazer compras.
Vou aproveitar para procurar algumas coisas para a casa, como tapetes e cortinados, apesar de as minhas competências decorativas rasarem o zero. Nunca pensei que fosse tão difícil conjugar tudo e pensar em milhares de detalhes, incluíndo a variável "GATOS".
Do que requisitei na biblioteca falta-me apenas acabar o livro referente ao Cabo Espichel e ver os DVD's. Percebi que o leitor de DVD, apesar de novo, deve estar a morrer porque não lia coisa nenhuma o que é bom para animar as hostes lá em casa sobretudo quando planeava uma semana de "home cinema" caseira durante as férias.
Só miminhos para mim...
Resta-me pensar que para a semana estou de férias! Férias para descansar, para organizar e arrumar coisas em casa, estar mais com a família e os amigos que não vejo há algum tempo e para fazer compras.
Vou aproveitar para procurar algumas coisas para a casa, como tapetes e cortinados, apesar de as minhas competências decorativas rasarem o zero. Nunca pensei que fosse tão difícil conjugar tudo e pensar em milhares de detalhes, incluíndo a variável "GATOS".
Do que requisitei na biblioteca falta-me apenas acabar o livro referente ao Cabo Espichel e ver os DVD's. Percebi que o leitor de DVD, apesar de novo, deve estar a morrer porque não lia coisa nenhuma o que é bom para animar as hostes lá em casa sobretudo quando planeava uma semana de "home cinema" caseira durante as férias.
Só miminhos para mim...
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Olha o samba!
Acabei de ver no Sapo Notícias que o jogador de futebol brasileiro David Luíz poderá naturalizar-se para poder jogar pela selecção.
Mas que raio de mania agora é esta que tudo o que é jogador de futebol brasileiro se naturaliza para poder jogar na selecção?
Pior, já não são eles que se naturalizam e ficam à espera de ser chamados, é o seleccionador que lhes pede para o fazerem e até se procedem a mudanças na lei para poder encaixar o pessoal!
Eh pá, desculpem lá, mas não me parece bem. Isto qualquer dia já não é uma competição entre países é uma salganhada de jogadores...
Qualquer dia em vez de vermos a cara feia dos jogadores portugueses que não sabem cantar o hino, temos um samba!
Mas que raio de mania agora é esta que tudo o que é jogador de futebol brasileiro se naturaliza para poder jogar na selecção?
Pior, já não são eles que se naturalizam e ficam à espera de ser chamados, é o seleccionador que lhes pede para o fazerem e até se procedem a mudanças na lei para poder encaixar o pessoal!
Eh pá, desculpem lá, mas não me parece bem. Isto qualquer dia já não é uma competição entre países é uma salganhada de jogadores...
Qualquer dia em vez de vermos a cara feia dos jogadores portugueses que não sabem cantar o hino, temos um samba!
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