O fim de semana prolongado fez-se de descanso e de experiências marcantes e inesquecíveis.
Conheci Dornes, banhada pelo Zêzere e por uma magia inigualável que me fizeram suspirar. Ali encontrei uma paz que achava perdida há muito tempo. Consegui sentir o pulsar da Terra e do Universo, sentindo que eu fazia parte dessa teia de vida, que Eu fazia sentido. Fechei os olhos e deixei que a brisa suave e o canto do rio me encantassem para sempre.
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Encontrei na casa de turismo rural onde fiquei um pouso fantástico, dos melhores locais onde já estive, quer pela beleza da paisagem, ao ambiente geral à simpatia dos responsáveis. Para repetir, certamente. E ainda com tempo para desesperar num barco a remos no Zêzere onde fiz figuras tristes com medo que aquilo se virasse tudo (Não sabe nadar, yo!), de me estender numa rede a balançar enquanto via o rio ou de conversas profundas perdidas em olhares brilhantes.
No dia seguinte a viagem prosseguiu, mas desta vez para uma das aldeias de Xisto na zona do Fundão. A paisagem alterou-se e a calma do rio deu lugar à força das montanhas.
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O Ambiente acolhedor e mais uma vez as paisagens deslumbrantes foram entrecortadas por episódios ridículos e embaraçosos compostos por trocas de quartos e chaves, apanhar cerejas à beira de estrada porque não encontrei nenhumas à venda e comer bucho! O meu currículo gastronómico ficou mais rico (e enjoado...bleck).
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Às vezes é preciso atravessar desertos áridos para poder saborear melhor o que nos espera do outro lado do horizonte.
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