sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Jogos de Computador dos anos 90
Na altura os jogos não eram comprados nem vinham em Cd's ou DVD's, eram arranjados pelos colegas de escola, em disquettes e arrancavam no sistema operativo DOS. Ficava sempre tudo cheio de vírus e os jogos basicamente eram um conjunto de pixeis coloridos que se mexiam. E mesmo assim aquilo era para nós fantástico e eu perdia horas de volta daqueles jogos. Eis alguns exemplos do que costumava jogar:
Crystal Caves - Jogo de 1991, foi um dos primeiros jogos que tive. Amava este jogo que basicamente era um jogo de plataformas mal enjorcado. Vestíamos o papel de um mineiro espacial de capacete laranja que tinha de recolher todos os diamantes das cavernas. E claro que existiam obstáculos e inimigos mortais! Estava tão batida nisto que consegui acabar este jogo várias vezes e já sabia as manhas todas. Ainda era jogado com as teclas de direcção, e mais um botão para saltar e outro para disparar, nada de complicado como nos jogos de hoje!
Golden Axe - Jogo de 1989, fez também parte dos primeiros jogos que possuí. Até me recordo que este foi a minha prima que me arranjou, ela que tinha computador há mais tempo, um fantástico 386! Este jogo penso que era oriundo das máquinas e foi adaptado a video jogo. Encarnávamos a personagem de um Viking (ou algo semelhante) e podíamos escolher um dos três personagens possíveis. Aqui na imagem estão dois, mas por acaso eu preferia o viking gorducho que em vez de espada tinha um machado. Era um jogo difícil mas que dava a possibilidade de jogarem duas pessoas simultaneamente e se ajudarem. Este também foi daqueles que consegui acabar!
Mad TV - Este foi o jogo que me levou a iniciar esta pesquisa ontem e descobrir todos os outros. Trabalhávamos numa estação de televisão e éramos os responsáveis pela programação, desde o serviço noticioso, aos filmes e documentários ou as séries que podíamos construir escolhendo as personagens ou a história que queríamos. Tínhamos um budget e audiências que tínhamos de gerir. Basicamente é um dos primórdios de simuladores, tão frequentes hoje em dia. O jogo é de 1991, mas só o tive uns anos mais tarde. Foi graças a este jogo que comecei a conhecer grande parte dos clássicos do cinema (o Rear Window - Janela Indiscreta originava sempre grandes audiências) e ouvi pela primeira vez falar de Dali.
KGB - Este jogo foi um pesadelo durante muitos anos porque nunca o consegui acabar, nem na primeira vez que o tive, nem anos mais tarde quando o reencontrei. De 1992 este jogo retrata a fase final e decadente do KGB. Basicamente somos um agente desta organização e temos de resolver um homicídio. Obviamente a história complica-se e ganha vertentes políticas. Foi a partir deste jogo que comecei a adorar os RPG, onde tinha de descobrir enigmas e pistas. Os bonecos são quase pixeis, mas a história estava bem construída e era uma inovação no estilo de jogo além de ter detalhes engraçados (reparem no poster ao fundo). Agora, que era estranho criancinhas jogarem um jogo chamado "KGB" com vertentes políticas....bem, isso era!
Dune - Este foi outro jogo que fez as minhas delícias e que consegui acabar! De 1992 baseava-se no filme do David Lynch com o mesmo nome e que conhecia de pequena, na altura das cassetes em VHS. As personagens são as mesmas do filme e encarnávamos o Paul Atreides, figura central da história. Aqui existe uma mistúria de RPG, onde descortinamos pistas e passos que temos de dar para o desenvolvimento da história, mas sobretudo estratégia.
Anos mais tarde joguei outras versões do Dune mas já nada tinham que ver com esta...
Perestroika - Voltamos aos jogos com nomes, temáticas e grafismos Soviéticos. Pelos vistos tinham alguma importância a nível de mercado...
Este figura, igualmente, nos primeiros jogos de computador que tive, os tais que vinham em disquetes cheias de vírus. É de 1990 e recordo-me da música inicial que era um cântico soviético. Se dúvidas restassem a imagem do Gorbachev esclarecia tudo.
Isso daria a entender que o jogo seria algo complexo ou do estilo do KGB, com uma vertente política associada! Mas...não! O jogo basicamente consistia em controlarmos uma rã que saltava de nenúfar em nenúfar (que iam desaparecendo e aparecendo) apanhando ovos e que tinha de chegar em segurança ao lado oposto. Um PacMan actualizado com música soviética.
Este jogo era fantástico!
Muitos faltam aqui na lista, por exemplo o Wolfenstein 3D ou SimCity (o que eu gostava de pôr o Godzilla a destruir a cidade) mas estes realmente marcaram-me, até porque alguns deles foram mesmo os primeiros jogos que tive.
Agora olhando assim para trás... que coisa esquisita que se jogava!
E mesmo assim, era tudo tão fantástico...
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Óperas, operetas e afins...
O que é uma pena porque eu, apesar de não perceber quase nada, gosto imenso de Ópera, faz-me vibrar!
E agora estreou no Teatro Nacional de S. Carlos "O Morcego", do Johann Strauss II, com preços dos 25€ até aos 425€ (para camarotes).
E eu que gostava de ver a estreia de Maria Rueff no papel do carcereiro bêbado...
Novelos
Duas conversas que nada tendo que ver uma com a outra me fizeram pensar, questionar.
E esta permanente sensação de que tenho de deixar o meu abrigo e me expor, me partilhar, porque apenas na partilha podemos ser nós próprios.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Providência (quase) divina
Ainda assisti a um bocado do jogo do Benfica com o Hertha porque estava com esperança que os jogadores que vestiam de encarnado fossem fulminados com uns quantos calhaus, mas eles conseguiram escapar.
Que pena...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Dogmeat come here!
O jogo é todo ele deprimente (desde as características das personagens aos cenários pós guerra atómica onde tudo se encontra destruído), causa-me ansiedade e como sou *cagarolas* fujo mais das situações que as enfrento. E mesmo assim continuo a achar tudo soberbo, a ver sites sobre o jogo, a pensar naquela porcaria quando estou a fazer outra coisa qualquer.
Tento controlar o vício obrigando-me a não jogar ou a deixar de jogar a determinadas horas. Mesmo assim esta situação é toda ela muito estranha...
Agora arranjei uma companhia, um cão chamado Dogmeat que encontrei numa sucata. Segue-me para todo o lado.
Na vida real os cães não me ligam nenhuma, dão-me um desprezo enorme, pelo que parece que tenho mais sorte com as bichezas virtuais!
Na minha vida nem os gatos são normais:
A Zara ronrona que nem uma mota mas não mia.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Não são meus sobrinhos, de certeza!
Ontem como estava por perto acabei por passar por casa dos meus pais para lhes dar um beijinho e ver como andava a gataria e afins.
Entrei no quarto onde estava o gaiato a brincar e dou um grito abafado: no chão à volta dele, além de estarem espalhados uma quantidade enorme de brinquedos estavam baratas! Sim, baratas, aquele bicho quitinoso que eu detesto e abomino e me provoca vómitos e azias e vómitos outra vez e me faz fugir a sete pés! Quando era pequena costumava vê-las com alguma frequência e aquilo era o pânico para mim. Recompus-me do choque e aproximei-me. O raio das baratas eram de plástico...
- "Quem é que te deu estes bichos?", perguntei.
- "Foi a mamã".
Pensei: "Brrr.... que mau gosto que aquela tipa tem. Milhares de brinquedos e animais de plástico giros e vai-me oferecer ao puto *baratas*?! Ela também fugia dos monstros quitinosos quando era pequena! O mundo está perdido...".
Ainda por cima eram imensas e estavam muito parecidas - escuras, com antenas e aquelas perninhas irritantes e enormes - e o miúdo tinha espalhado as ditas cujas pelos móveis e pela roupa. Saí dali agoniada e fui falar com a minha mãe.
- "Mãe, quem é que comprou *baratas* ao puto? Foram vocês?"
- "Não! Foi a mãe dele!"
- "Ela comprou-lhe baratas??"
- "Foi ele que quis!! Foi com ela à loja e foi ele que escolheu! Queria aquilo!"
Já tenho uma sobrinha completamente aluada que se vê à rasca para passar na escola e outra que é toda coquete e quer é bonecas e coisas cor de rosa - ou seja, o oposto de mim - além disso nenhuma delas, para meu desgosto, gosta de livros.
Ora, agora eu pergunto: além desta maldição tenho um sobrinho que gosta de baratas????
Estes putos não partilham os mesmos genes que eu, não pode!!
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
A minha vida hoje é um 3!
É que parece que nem se tem fim-de-semana. Não dá para descansar nem para fazer nada em casa. Os gatos não miam, relincham a pedir mimos! Qualquer dia arrumam os brinquedos e a comida e saem de casa.
Ando numa fase de "entediada com o trabalho". Acho que é normal e todos passamos por isso num ou noutro momento. Há dias em que saio daqui a irradiar satisfação, em que me sinto bem e completa com o que faço, privilegiada por ter conseguido este emprego. Mas há outros dias em que acordo e penso "xi, mais um dia..." Mais um dia igual ao anterior, com os mesmos problemas, as mesmas tarefas, as mesmas disputas internas. Mais um dia em que chego a casa e tudo é igual e onde passado umas horas volto à mesma rotina.
No fundo talvez seja isso, a minha vida anda demasiado rotineira. Sinto necessidade de descobrir novas coisas, fazer novas coisas. Ainda conheço mal a região para onde me mudei. Nem sempre tenho companhia para a descobrir e começo a sentir falta de ter pessoas perto, com quem possa combinar um café a seguir ao jantar, por exemplo. Eu mudei-me há cerca de um ano, mas a minha vida e essência ficaram do outro lado do rio. Os amigos, as ruas onde me renovava, os locais que sempre fizeram parte de mim.
E sinto-me estagnada, a nível intelectual e a nível espiritual. Sinto-me a adormecer lentamente e isso causa-me desconforto.
Continuam a faltar os cortinados, os tapetes, os candeeiros lá por casa, as calças que preciso de comprar, o telemóvel que preciso de trocar, a decoração que preciso de fazer. Mas não existem perspectivas de a situação mudar...
Se colocasse a minha vida hoje numa escala de satisfação de 1 a 5, daria certamente um 3. É aquela fase em que não é péssimo mas também não é bom.
Está ali no meio, a cumprir os mínimos...
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
O melhor amigo do Pépe...
Esse ritual implica ficar tão perto do aquecedor que além de ficar a ferver fica tão mole que parece que está a derreter...
Qualquer dia o gato pega fogo!
Another day...argh....
Daquelas férias em que se fica enrolada no sofá a ver filmes e séries, em que se vai ao cinema de tarde e se consegue andar à vontade num centro comercial, em que se descobrem novos locais e novas pessoas ao pé de casa.
Em que se fazem arrumações em casa que implicam reestruturações ou jogar fora carradas de lixo e papeladas inúteis, em que se brinca e mimam os gatos com tempo, em que se consegue estar com os amigos que não vemos há muito tempo e com a família.
Aii!! Estou tão fartinha do trabalho!
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Adivinha:
Acabei! Acabei!
Agora fiquei com vontade de ver o filme, que até tem actores e actrizes conhecidos:
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Os gajos são loucos carago!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Fallout 3
Como já tinha acabado o Obscure, e o meu estilo de jogos preferido continua a ser o RPG, decidi começar o Fallout 3. Já o tinha instalado mas esperava uma melhor oportunidade para o começar. Essa oportunidade surgiu ontem.
Já conhecia o Fallout2, jogo que animou muitas noites e serões quando era mais nova e que me prendeu e viciou. Infelizmente nunca consegui acabar o jogo, que tinha bastantes bugs e erros. Mas fiquei sempre com aquele bichinho de o voltar a jogar e conseguir acabar.
O jogo decorre num futuro apocaliptico, onde as bombas nucleares remeteram alguns humanos a abrigos (denominados de vaults) para que conseguissem sobreviver.
A nossa personagem nasceu e foi criada no Vault 101, que esteve sempre encerrado não deixando ninguém entrar nem sair. Até certa altura em que somos obrigados a sair e conhecer o Mundo Real.
O conceito é igual ao do Fallout 2 e o melhor desse jogo replica-se nesta continuação. Fiquei imediatamente deliciada com a introdução do jogo e com a célebre frase que tantas vezes ouvira nas minhas noites de jogatana "War. War never changes...".
Continuamos a poder criar a personagem à nossa medida, com as características que mais apreciamos, como a inteligência, carisma, força, etc. Uma espécie de Oblivion mas quanto a mim muito melhor. As paisagens apocalípticas são fantásticas e que se misturam ao longo de todo o jogo com detalhes soberbos e que remetem para uma realidade pré-apocalíptica, como rádios e pin-ups dos anos 50, garrafas de coca-cola que surgem como raridades, roupas, brinquedos ou acessórios e isso, quanto a mim, surge como um dos pontos fortes do jogo.
A jogabilidade é boa e continuamos a possuir o PipBoy 3000 com aquele boneco de ar simpático e pacífico, precisamente o antípoda do jogo.
Outro detalhe divinal são as vozes de pessoas conhecidas ao longo do jogo. Reconheci imediatamente a voz do Liam Neeson na personagem que faz de nosso pai no início, existindo ainda o Ron Perlman e a Odette Yustman.
Ontem só deu para jogar um pouco, mas estou mortinha para voltar a pegar no jogo. No fundo já sabia que iria ficar viciada, por isso fui adianado a decisão de o começar a jogar. Mas agora... agora... there's no turning back!
Vai-se Andando
Nunca tinha assistido a nenhum espectáculo no Casino e fiquei agradada com as condições do auditório, que tinha um aspecto mais chique que eu.
O José Pedro Gomes esteve muito bem, num espectáculo repleto de gargalhadas e tiras cómicas feitas à medida. As caricaturas feitas ao típico português e à forma como vemos e vivemos as situações estão muito bem conseguidas. Acho que acabamos por nos identificar com o que ali é exposto, desde o português que vai no domingo ao supermercado de fato de treino e meia branca, com mocassin a *condizer*, ou a gastronomia tradicional portuguesa, as deslocações à praia ou a forma como vivemos a sexualidade.
Saí muito bem disposta e a pensar que até os meus pais iriam gostar do espectáculo. Pena estar quase a sair de cena...
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Palhaçadas no Jardim Infantil
Ora, eu julgava que palhaçada era o país estar como está e o Governo e os ministros quase andarem à estalada por causa do Orçamento de Estado e das Finanças Regionais. Parece um jardim infantil onde uns querem prejudicar os outros só porque são de outro partido e depois esse vem fazer queixinhas e dizer que não brincam mais juntos.
No fim amua tudo.
Isso sim, é uma palhaçada! (sem ofensa para os palhaços!)
Consegui!
Depois de muitos saltos, tiros, charadas e quebra-cabeças, lá consegui terminar o jogo. E um bocadinho antes de se acabar a bateria e ir aquilo tudo para o caneco.
É um jogo muito giro, aconselho vivamente!
Super Fashion!
Que bom que é vir cedinho para Lisboa para fugir ao trânsito, tomar um banho em casa dos pais, vestir umas calças de ganga e quando me baixo.... Rrrrrasssgg!! Rasgadinhas e logo na zona do rabo.
É o que dá comprar roupa nos saldos!
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
E esta einh?
Serei a única ignorante que não sabia disto??
Listas intermináveis
Tantos livros para ler e folhear.
Tantos sítios para conhecer, músicas para ouvir, sensações para sentir.
Ainda há tanto para viver e a vida é tão curta...
É isso e férias!
De qualquer forma as coisas acalmaram e renova-se a esperança de dias melhores.