quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Passagem de quê?

Destesto esta altura do ano, em que todo o mundo (literalmente) se prepara para a passagem de ano. Que é isso da "Passagem de ano", além dos digítos que mudam?
Sinceramente acho aborrecido. Toda a gente com o champagne e passas, festas completamente loucas regadas a álcool para no dia seguinte se estar com uma ressaca descomunal. Parece uma festa de adolescentes ansiosos com a primeirda saída à noite.
É tudo mais caro, existe o ritual (para alguns) da roupa nova e chique cheia de brilhantes e purpurinas que se usam apenas naquele dia, conduzir é sempre uma loucura e normalmente o tempo está merdoso.
Normalmente definem-se objectivos para o "ano seguinte" como fazer dieta, para compensar dos abusos das épocas festivas, objectivo esse que uma semana depois já foi abandonado e deu lugar a uma rica soneca no sofá.

Não se percebe...

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Mulheres reais

Ontem, em mais um dos meus momentos culturais fantásticos (que é o mesmo que dizer "esparramada no sofá a fazer zaping") parei no MTV, onde estavam a mostrar um ranking qualquer sobre personalidades de 2009. E falaram nos "The Gossip", uma banda americana indie de quem já tinha ouvido no rádio uma música, mas não sabia mais nada. Ontem fiquei a saber que a vocalista foi considerada personalidade do ano por uma revista, estava no tal ranking do MTV, foi considerada a mulher mais sexy e até já tinha pousado nua. Poder-se-ia pensar que a notícia não acarreta nada de especial, até vermos a vocalista que, com uns bons quilos a mais, emana uma energia e sensualidade fantásticas, demonstrando que se sente muito bem com o seu corpo e consigo própria. E toda essa confiança atrai, tornando-se assim bem mais interessante que a quantidade de modelos esqueléticas que por aí deambulam.
Gostava de ter toda esta confiança e aceitação para comigo própria.
Falta-me crescer talvez...

Entretanto fiquei com vontade de conhecer mais da banda.
Aqui fica um vídeo!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Sugestões de presentes...


É esperar que passe...

Esta altura - pós Natal e pré Ano Novo - causa-me indisposição. Por um lado está tudo de férias, os transportes vão mais vazios e o trabalho anda mais calmo, o que é bom. Mas pelo outro está-se no limbo de épocas festivas, onde não se faz nada nem deixa de se fazer.

Quando ainda se está enjoado da quantidade de comida que se ingeriu no Natal, vem aí mais doses enfarta brutos e de andar à pancadaria no supermercado pelas últimas caixas de gambas, as últimas garrafas de champagne, os bolos reios, lampreias e afins.

É altura de balanços e de nostalgias pelo ano que passou. E também de engedrar planos futuros que apenas se cumprem nas primeiras semanas do novo ano e depois caem em *saco roto*.

E depois existem sempre as más recordações de anos transactos, latentes e irritantes...

Não gosto disto!

Borrascas

Nunca percebi muito bem o fascínio da palavra "Borrasca". Faz-me lembrar "borrado" ou "borracha" ou talvez uma mistura dos dois e acho que eleva o factor Temporal para uma dimensão pequena e parva.

O que não é pequeno e parvo são as noites de temporal que me andam a tirar do sério! Fico sempre num estado de ansiedade e nervosismo e começo a imaginar coisas parvas, como os estores serem arrancados pelo vento e cairem em cima de algum carro. Ou se calhar não são pensamentos assim tão parvos tendo em conta que na zona Oeste até postes de electricidade cairam. Sim, agora há mais essa! Como vi na tv postes de alta tensão caídos, começo logo a imaginar que o que está ao pé de minha casa vai cair, como numa espécie de filme de ficção científica, para cima do meu prédio.

Há quem tenha medo do escuro. Bom, eu tenho medo do escuro e de temporais.
Not funny...

Prendinhas

Tanta expectativa com o Natal, e afinal passou num ápice. Mais uma vez a correria para comprar as prendas, depois o stress de as embrulhar e as entregar para em 5 minutos se rasgar todo o trabalho que demorou semanas a preparar.
Independentemente disso existe sempre um ritual no Natal que me fascina, associado à união da família, um sentimento qualquer que não sei bem explicar e que se reflecte nos risos e conversas, no cheiro a lareiras ou a doces típicos acabados de fazer, na tradição e rotinas (que me fazem sentir segura e estável), e até nas prendas que por mais simples que sejam demonstram que quem as oferece me conhece e me é íntimo. Bem, ou pelo menos algumas...
E este ano o saldo traduziu-se num leitor de dvd, objectos para a casa (entre pratos, fondues, tigelas e objectos decorativos), lençóis (de feira pois claro, mas bem quentinhos), uma almofada para a banheira (agora é que vai ser!), gel de banho, um despertador e livros, de onde se destacam esses dois aí em baixo: "O Homem Pintado" e "O gato do Simon".




Já andava a *namorar* ambos os livros há bastante tempo, mas em época de crise existem outras prioridades, pelo que receber livros ganhou uma dimensão completamente diferente.
"O Gato do Simon" li-o de rajada logo na madrugada de dia 25. Eram 3:00 e estava eu deitada a rir às gargalhadas com os desenhos tão fiéis ao comportamento felino, enquanto o Pépe e a Zara me olhavam com ar ensonado.
Fiquei foi surpreendida por só ter recebido uma caixa de chocolates, e nem foram Ferrero Rocher, o que invalida a ideia da Lei de Murphy! E logo este ano que estava a torcer para receber uns porque já não comia há muito tempo e dá sempre jeito ter em casa para as visitas...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Conselhos

"Aproxima as coisas para o que queres. Prepara tudo, como preparas o caminho: as botas macias, porque poderão magoar menos, o estojo de primeiro socorros porque podes precisar de algo, e por aí fora..."

Feliz Natal!



~

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Futebol Americano

Ontem enquanto esperava companhia para jantar decidi fazer Zapping pelos vários canais de televisão e acabei por parar num de desporto que exibia um jogo de futebol americano. Por pura curiosidade decidi reter-me um pouco ali e constatei que não percebia rigorosamente nada das regras, apesar de existirem comentadores portugueses que iam tentando dar umas dicas. Basicamente o jogo consistia em andarem todos no chão à porrada (talvez não por esta ordem....) O desgraçado que tinha a bola nem conseguia ficar com ela 2 segundos porque imediatamente um molho de jogadores - da mesma equipa e da equipa adversária - lhe saltavam para cima como se ele fosse uma almofada. Este deporto devia ser muito bom para mim, que basta me darem um toque e fico cheia de nódoas negras... ainda por cima estar com a bola e ver uma carrada de gente musculada a correr na minha direcção... acho que atirava logo aquilo para um lado qualquer.
No fundo é como se a bola fosse a fava do bolo rei: a quem calha está tramado!

Independentemente disso o fanatismo americano pelo jogo leva a que exista uma certa atractividade na modalidade, embelezada pelo factor comercial e pelas imagens fantásticas. Os comentadores referiam quantias astronómicas que, para nós, soam a qualquer coisa de impensável, ou estádios cujas fachadas compostas de vidro mudam de cor consoante a equipa que lá jogue.
Tal como na NBA (basket), existe uma certa espectacularidade que torna tudo mais atraente e vibrante.
E pronto, os New York Giants (os de azul na foto em cima) esmagaram os RedSkins.
Não me perguntem é por quanto, nem como eram atribuídos os pontos...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Presentes originais

Ontem acabei de embrulhar as prendas de Natal, esse fadário que acaba sempre por ter uma *festa* paralela, ou seja, o Pépe e a Zara a enfiarem-se dentro de sacos, fugirem com papel de embrulho e tentarem apanhar a fita cola. Qualquer dia por engano embrulho um gato!
Quando começo a ficar irritada vingo-me e colo as etiquetas autocolantes com o preço na cabeça do Pépe.

E digo-lhe baixinho que o vou vender em preço de saldo...

Detesto...

...sites que não funcionam e me bloqueiam o computador todo!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Olé Olé!

E numa fase em que o Sporting continua a fazer jogos péssimos, o que me vale é o Sesimbra!

E pelo que percebi das notícias que achei num site, o Sesimbra ganhou por 1-0 ao Olímpico do Montijo, estando agora em primeiro lugar da I Divisão da distrital.

O próximo jogo será em casa, a 3 de Janeiro, contra o Vasco da Gama de Sines.

Vamos lá Sesimbra!

Adopções

É com profunda tristeza, que passados alguns anos, acedo à base de dados da União Zoófila e percebo que a Sasha e a Pandora (cadelas a quem estou emocionalmente ligada) continuam por adoptar...

Pandora


Sasha

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Onde estavas tu?

E a primeira vez que me recordo de ter sentido um sismo, acordo estrabunhada com o barulho e penso meio a dormir "xi, que ventania que aqui está. Até o roupeiro está a abanar...zzz.. ah, se calhar é um tremor de terra! Hi! zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.....". E adormeço profundamente. De manhã acordei com uma sensação estranha mas não me lembrava de nada. Só quando comecei a ver notícias e as pessoas a falar é que lembrei que efectivamente tinha sentido o sismo.

Depois pensei o quão ridículo foi o meu pensamento... Ventania no quarto?? Era preciso ser um vendaval e as paredes terem voado, não? Que estupidez... Mesmo assim deu para sentir a sensação de estranheza, e apesar de meia a dormir recordo-me de ter ficado angustiada e aflita. Ok, não tão aflita que me desse para acordar e começar aos gritos, mas pronto... é o que se arranja.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Vivendo a "Liga dos Últimos"

Gosto de futebol. Assumo que gosto de futebol embora não seja muito de ver jogos ao vivo até porque os preços não são muito convidativos. Quando era mais pequena lá ia ao estádio com o meu pai, apesar de que o que eu gostava mesmo era das sandes de queijo e do Sumol que ele comprava. Mas à medida que fui crescendo fui ganhando gosto e tornei-me adepta de futebol. Conhecia jogadores nacionais e estrangeiros, técnicos, tácticas e vibrava com toda aquela dinâmica!
Talvez como a maior parte das pessoas, acabei por me ligar a um "clube grande", da primeira divisão, com reputação e fama, nunca tendo ligado ao futebol de bairro ou vila que se fazia pelo país. Nunca conheci clubes de divisões inferiores e fazia-me confusão perceber como sobreviviam os pequenos clubes e que interesse haveria em assistir a jogos maus em estádios sem condições onde muito pouca gente assistia nas bancadas.

Há uns anos atrás comecei a ouvir um amigo falar com orgulho do seu clube de coração, um clube que não era o Benfica, Sporting, Porto ou algo do género. Era um clube mais pequeno, do qual apenas ouvia falar muito esporadicamente em sorteios da Taça, o Olivais e Moscavide.
Comecei a ouvir os relatos emocionados e vibrantes das vitórias e derrotas daquele clube, que nem sequer aparecia na comunicação social, e percebi que existia ali algo que me escapava... E a verdade é que comecei a achar piada áquela ligação afectiva, muito mais genuína e vibrante.
Entretanto nos zappings habituais que se faz pelos canais de televisão, fui começando a assitir à "Liga dos últimos", programa onde se dá a conhecer a vivência de clubes pequenos, sobretudo locais e regionais. E assistia à emoção dos adeptos, aos relatos de roupeiros, técnicos, presidentes e pessoal que vive o futebol com paixão mas faz dele uma carolice e não um negócio. E depois existe uma ligação afectiva mais próxima, afinal é o "clube da terra", cujas notícias e novidades aparecem expostas num papel colado numa parede da tasca mais próxima ou são debatidos entre um copo de tinto. Isso não existe nos grandes clubes...

Com a minha recente mudança de casa percebi melhor esse sentimento tão presente nos relatos a que assistia do meu amigo e na televisão, pois senti necessidade de me sentir mais próxima e integrada no local que habito. Era como se assim me sentisse mais enraiazada e com uma maior ligação afectiva ao local. Era como se me redefinisse...

E sem saber muito bem como dei por mim todas as semanas procurar os resultados do "Grupo Desportivo de Sesimbra", que se encontra actualmente no 2º lugar de uma divisão que eu nem sei qual é...

A próxima etapa será assistir a um jogo ao vivo.

Como será?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

E na falta de botija de água quente...

...arranja-se dois gatos enrolados em nós.

Vai dar ao mesmo e não temos trabalho a aquecer!

Ice ice baby

Hoje de manhãzinha quando cheguei ao carro encontrei-o todo branco, com uma camada de gelo em cima.
Sou uma gaja da cidade, não estou habituada a descongelar carros logo pela manhã.
Foi muito divertido... senti-me a Heidi do séc XXI nas montanhas ao som da música Ice Ice baby (essa pérola dos anos 80)...

Huata!!!

Os últimos tempos têm sido pródigos em cinema caseiro, até porque o frio que está convida a estar enrolada no sofá.
Fica aqui uma sugestão diferente, o Battle Royale, que divaga entre a paródia e a imagem sempre divertida de filmes asiáticos, com uma mensagem bem mais sublime e assustadora.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Questões parvas

Será que devemos dar, mesmo sem receber?

E já agora, como se saltam muralhas se não somos propriamente grandes desportistas? Desistimos?

Pessoas irritantes

Se alguém quiser tirar ideias para irritar alguém:



quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Estou irritada

Porque é que não consigo entrar no Farmville e a minha colega de gabinete passa o dia inteiro lá?

Quero ir à minha horta!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Despesas Natalícias

Todos os anos digo a mim própria que tenho de gastar menos nas compras de Natal. Com a crise instalada e com o aumento de gastos que tive, esta situação seria prioritária este ano, mas a verdade é que contas feitas e as despesas são enormes na mesma.

Preciso de comprar um cadeado para a carteira...

Papillon

O fim de semana prolongado passou-se com muita chuva, compras de Natal, jantares e ainda com tempo para ver um clássico do cinema, o Papillon.
Vi este filme quando era pequena, mas as únicas imagens que recordava era do protagonista principal estar numa cela de isolamento cheia de baratas. Tanto tempo depois tive oportunidade de recordar o filme que, apesar de longo, é muito bom e intenso.
E faz pensar em questões como a condição humana, a ausência de liberdade ou respeito por outros seres humanos, questões éticas, etc.


E lá estavam as imagens nojentas que recordava dos tempos de criança bem presentes. Ele não só convivia com baratas, como as comia... bleck

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Amigo Oculto

Aqui no trabalho andam a sortear o "Amigo Oculto" para dar prendinha na altura das festividades natalícias.
Perguntaram-me se queria entrar mas recusei. Já participei nesta actividade algumas vezes no passado e não foi uma experiência que me apeteça repetir.
A verdade é que nas alturas em que entrei na brincadeira calhavam-se sempre pessoas distantes ou por quem não nutria especial afeição. E depois é sempre o dilema do que se vai dar à pessoa cujo nome nos saiu num papelinho com letras meio desbotadas, que mal conhecemos e honestamente não queremos conhecer assim tão bem...

Tendo em conta que no local onde trabalho não existe propriamente um clima própero e de amizade, existindo mesmo algumas pessoas que não se falam, vou gostar de ver como irão fazer se calhar alguém que detestam.

Será que essas pessoas levam brinde?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Não há pachorra...

...começaram as músicas piegas de Natal no rádio!


FUJAM!

Os meninos à volta da fogueira...

Na segunda-feira houve uma nova experiência para os gatos lá em casa: lareira acesa!
O tempo chuvoso e frio convidava a um lume morno para aquecer os ânimos. Confesso que tive algumas reticências, pois a experiência que tinha do ano passado, nos primeiros tempos lá em casa, não tinha corrido muito bem. Mas achei que deveria tentar novamente, podia ser que desta vez corresse melhor. Comecei por ir buscar a lenha à arrecadação e mal pousei os caixotes no corredor para poder fechar a porta já tinha gatos a pulular nos troncos e a atirar ramos e pinhas cá para fora. "Isto vai correr bem", pensei.
Enquanto preparava a lareira o Pépe e a Zara estavam intrigadíssimos, afinal para eles todo aquele ritual era uma novidade. O lume lá foi acendendo, mais ou menos torto, e para não variar começou a ficar uma fumarada desgraçada pela casa. Nesta altura já os gatos se tinham pirado e eu começado a desesperar por não saber acender uma simples lareira.
É que nos filmes estas situações nunca acontencem! Nunca se vê o Brad Pitt a queimar-se no lume ou a Angelina Jolie a mandar vir porque a casa está cheia de fumo.
Lá continuei com fé de que a lareira iria resultar e culminar com um belo jantar, embora estivesse com ar de quem se iria apagar nos próximos minutos. Mas a verdade é que passado pouco tempo, e com alguma ajuda à mistura, a lareira lá acabou por pegar bem o que proporcionou uma noite fantástica no sofá a ver pequenos pedaços de madeira e casca de árvore a crepitar num fogo quente e agradável. Nesta altura já estava a Zara e o Pépe a idolatrarem a lareira, confortávelmente sentados nas mantas e também eles hipnotizados pelo fogo.
E não houve quem os tirasse de lá!
Ou seja, lareira acessa em dias de chuva e frio ganhou mais dois adeptos: as gatarias!