segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Modelismo

Através da influência de um grande amigo tomei o primeiro contacto com o modelismo. No entanto achava desinteressante montar e pintar carros, tanques e aviões ou seja, sobretudo representações do universo masculino. E isso não me cativava. Até ter descoberto na Internet, por acaso, figuras histórias portuguesas de uma empresa que entretanto encerrou, a Viriatus. Ao ver estes modelos fiquei completamente fascinada e percebi que o modelismo que me fazia sentido era exactamente o figurinismo (bonecada portanto). Comecei a pesquisar e comprei o meu primeiro kit há já uns meses atrás. Sem qualquer espécie de bases ou experiência fui pesquisando em sites e fóruns da especialidade. Como me disseram numa loja da especialidade "prepare-se para estragar muitos kits. Mas o que interessa não é se está bem ou mal pintado, é o prazer que retira ao fazer o kit. É um hobbie, tem de gostar de o fazer". E tem sido nesta lógica que iniciei o plastimodelismo, com peças mal coladas e pintadas, com descobertas graduais, com erros e falhas que não deveriam existir. Não é um hobbie barato, os kits nem sempre são acessíveis, ficando ainda mais caros com as tintas que têm que ser compradas, mas enquanto se trabalha, se montam, colam e pintam as peças, o tempo parece voar e tudo fica mais leve. Ver uma figura aparecer aos poucos, fruto do trabalho, horas e dores de cabeça dispendidas é gratificante.

Este é o meu primeiro kit, ainda numa fase embrionária, uma vez que ainda faltam braços, acessórios, cara e colar as pernas. A parte da cintura já ficou mal colada e nesta fase ainda não consigo fazer efeitos de sombra/luz. A tinta é aplicada na sua forma mais básica e pura. Só numa fase adiantada descobri a vantagem de usar uma lixa muito fina nas peças, deixando-as mais lisas e escondendo as imperfeições.

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