Depois mexe o azul com um resto de vermelho
Da madrugada, até que ele se desfaça;
Despeja tudo num bacio bem limpo,
Para que nada reste das impurezas da tarde.
Por fim, peneira um resto de ouro da areia
Do meio-dia, até que a cor pegue ao fundo de metal.
(…)”Nuno Júdice, “Receita para fazer azul”
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