terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Balança que não cai

Todos os anos por esta altura oiço falar em balanços do ano que passou e resoluções para o ano que agora começa.

Aprendi com a psicoterapeuta e um amigo a fazer listinhas para me orientar e consciencializar do que realmente é importante, mas também para assumir um compromisso comigo mesma. Através da escrita as ideias e resoluções não são apenas aéreas e voláteis, mas concretizáveis, palpáveis. E quando começamos a cair na preguiça ou descrença ali estão elas, aquelas palavras que escrevemos num momento de fé, em qualquer papel amarrotado para nos lembrar que não podemos desistir e é sempre possível melhorar.

Mas eu, que adoro estas listas, este ano ainda não fiz nenhuma com as minhas resoluções e objectivos! Tenho andado numa preguiça latente e acabo por me estiraçar no sofá à espera que o dia termine. Nem para pensar tenho pachorra...

No que toca a balanços acontece o mesmo. Quer dizer, o balanço é um processo contínuo, gradual, não aparece por geração espontânea no dia 31, mas ainda não comecei esse processo de maturação interna. Já percebi que foi um ano muito importante, talvez dos mais importantes nos últimos anos e, apesar de tudo, tranquilo. Falta-me ainda uma introspecção mais profunda para perceber em quem me tornei durante o ano que passou e quem quero ser neste ano que agora começa.

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