16 de Agosto de 2007, Pádron, dia 5
"Falo como se estivessemos a fazer este caminho há muito tempo. Tenho alguma dificuldade em me lembrar que apenas passaram uns dias. O tempo aqui deixa de ter importância. È como se toda a vida que se levasse tivesse ficado lá fora. Como dizia a Josephinne «hoje conseguimos viver e sobreviver com tão pouco...» E é nestas alturas que penso que damos demasiada inportância aos bens materiais e ao quotidiano. (...) Amanhã será o último dia, o dia da chegada (a Santiago), mas como chegar a um destino sem que o vazio se apodere? Existe uma busca constante e uma rotina construída ao longo dos dias que irá ser interrompida.
Poderá ser que consiga superar obstáculos, superar-me e, sobretudo, superar os meus medos. Mas será sempre um ciclo interrompido..."
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