E começou o degredo das compras de Natal. Pouco tempo para muitas prendas, já para não falar do rombo financeiro que esta época acarreta. Todos os anos digo a mim própria que vou gastar pouco dinheiro, dar prendas simbólicas apenas às pessoas chegadas, mas todos os anos percebo que isso é uma falácia. Engano-me a mim própria, é o que é....
Eu gosto desta época, a sério que gosto. Mas também gostava de ter jeito para fazer a árvore de Natal, como a minha mãe faz. As minhas ficam sempre apimbalhadas, nunca sei se a fita deve ir para cima ou para o lado ou se as luzes estão bem colocadas.
Embrulhar prendas é o caos. O papel fica sempre mal recortado, tudo torto e colado de forma duvidosa, enquanto tenho um gato a tentar esconder-se debaixo das folhas de papel e outro a brincar com as fitas coloridas que são o máximo para eles. Volta e meia irrito-me e lá sai o Pépe com uma etiqueta de preço colada na cabeça, enquanto me faz um ar surpreendido e indignado.
Arrumar as prendas é outra soda, porque o Sr. Pépe e a Dona Zara metem o focinho em saco alheio e amassam tudo, roem os plásticos, rasgam as fitas. Tenho de esconder os sacos com as prendas em algum lado, mas o raio do gato deve ter sido gatuno noutra vida e sabe-me abrir portas, o que faz com que muito poucos lugares lhe sejam inacessíveis.
Enfim, começou a festa!
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