Olho a noite da janela do meu quarto, onde habitualmente me sento. Nesses momentos o silêncio ecoa pela casa e os pensamentos inundam-me. Recolho-me na tua ausência, no vazio que deixaste quando saíste. Acabo sempre por abrir um pouco a janela, deixando os odores nocturnos entrarem no quarto, os barulhos da vida lá fora lentamente entrarem no meu mundo.
Gosto de pensar em ti a sorrir, com o teu ar leve e despreocupado mas ao mesmo tempo íntimo e envolvente.
A tua voz ecoa sempre nas cúpulas divinas que criaste comigo, instigando-me a agir.
Mesmo ausente continuas a pautar os recantos da minha alma.
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