terça-feira, 1 de março de 2011

127 horas

Vi recentemente o filme nomeado para os Óscares: 127 horas. Por acaso as minhas expectativas até eram baixas porque não me tinham falado muito bem do filme, mas mesmo assim decidi ver e foi o melhor que fiz.
A verdade é que gostei bastante do drama, da forma como o personagem principal analisa a sua vida e retira lições, em como percebe que tudo o que fazemos tem um motivo e uma consequência.


Também me fez pensar no risco que é andar por aí sozinho (ou quase), especialmente quando este ano tenho mais uma viagem a Santiago de Compostela preparada! E definitivamente eu não conseguia fazer o que ele fez...

2 comentários:

Goncalo disse...

Nem de propósito. Ainda agora estive a escrever sobre este filme. Não achei nada de especial (havia até certas partes um tanto ou quanto dispensáveis lá para o final), mas tem uma moral forte, que é de irmos devidamente preparados para as piores situações possíveis - sendo que o filme se baseia numa situação real, é legítimo perguntar se aquilo tudo se teria passado daquela forma se ele fosse melhor apetrechado (assim de repente, lembro-me de um canivete suiço ou um martelo com uma ponta aguda de um dos lados, que são utensílios banais no campismo). O próprio protagonista na vida parece ter aprendido a lição depois do que lhe aconteceu.

Ka disse...

Engraçado, porque a "lição" mais importante do filme não considero ser essa, de irmos preparados para as situações, mas a forma como encaramos a vida.
Ele só aprendeu a valorizar o que tinha (a família, ex-namorada, etc.) quando passou por uma situação extrema.
Ele isolava-se no seu mundo, afastando as outras pessoas, e a experiência dramática pela qual passou serviu para adoptar uma nova abordagem perante a vida.