Mais uma segunda-feira, mais um dia de trabalho e desânimo.
Chego aqui e catadupas de problemas, ansiedades e stresses caem-me em cima sem aviso prévio. Até ir de férias a tendência será sempre a de piorar. Sinto-me saturada, não só do trabalho, mas da vida rotineira e cheia de constrangimentos que levo. Constrangimentos e pressões que coloco em mim mesma: "O que vão achar?", "o que vai acontecer?", "o que vou fazer?" "como vou fazer?" são perguntas que duram anos mas têm tendência para se manterem e vincarem ainda mais, tornando tudo mais difícil.
Há tanta coisa que gostava de mudar, tanta coisa que queria fazer, caminhos que gostava de trilhar, mas depois acabo por não ter coragem de os perseguir ou acomodo-me na minha preguiça inata. É mais fácil sentar-me no sofá e queixar-me da vida que tenho do que agarrar no telefone e combinar o jantar com a tal amiga que está pendente há meses ou organizar uma festa em casa.
É tudo assim e chego à conclusão de que a minha vida precisa de uma volta.
Uma volta que me permita viver de forma plena e feliz.
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