O peso do pó da estrada recai nos meus ombros,
Vidas passadas à procura de uma alma fragmentada
Que me diga que não preciso de correr mais.
Mas quando o corpo se queda de cansaço,
E pensamos que não é necessário continuarmos a trilhar caminhos de fé
O vento do norte estende-se ao longo da pradaria
E assobia de mansinho “o teu caminho não terminou, o teu caminho está agora a começar”.
É tempo de nos despedirmos das pedras e das árvores,
Dos sorrisos cúmplices e dos corpos quentes que connosco habitaram memórias
É tempo de agarrar na coragem que não sabíamos possuir
E sacudir o pó.
A estrada espera por nós
A vida aguarda-te.
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