Saí perturbada, a pensar que o que tinha visto mais não era que um retrato da sociedade que temos, uma parábola dos campos de concentração existentes noutras épocas ou das atrocidades cometidas desde que existe a chamada *Humanidade*. A cobardia, o egoísmo, a arrogância, a estupidez, a violência gratuita, a discriminação, o racismo...tudo está lá. Nem faltam os gangs, os bairros de lata, a probreza e a miséria a darem o mote de um filme pautado pelo realismo num cenário irreal...
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
(des)humanidade?
Ontem foi dia de cinema (coisa que já não acontecia há bastante tempo) e a escolha recaiu no novo filme do Peter Jackson: Distrito 9. Só tinha lido um mini-resumo e por isso quando o filme começou só pensei "eh lá! que raio de filme é este?". O início foi estranhíssimo, com filmagens estranhas numa lógica de documentário, com extraterrestres ridículos e actores desconhecidos. Fez-me lembrar os filmes de ficção científica muito maus de produções independentes ou dos anos 50. Confesso que até pensei em sair da sala, mas decidi dar um pouco mais de tempo ao filme, o que acabou por se revelar uma decisão acertada. Passada a surpresa inicial o filme acabou por se revelar, quanto a mim, envolvente e intenso, chocante e reflexivo.
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