Recantos da Alma
Da conversa faz-se luz
terça-feira, 5 de abril de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Donativos para a associação BIANCA
O carro ia atolhado! Além do porta-bagagem (que ia neste estado), o banco de trás ia cheio de almofadas!
Obrigada a todos os que participaram!
Balanço do fim de semana
O fim de semana, que deveria ser para descansar, acabou por ser uma trabalheira pegada! Ora vejam:
- Arrumar os caixotes de mudanças que estão fechados no escritório - Feito! E que trabalheira!
- Discutir com o Pépe porque está a roer a fita adesiva dos caixotes - Era previsível. O gato estava possuído!
- Arrumar e organizar toda a roupa entre o roupeiro e a arrecadação - Consegui fazer, nem sei bem como! Mas vou ter de organizar e arrumar melhor e alguma da roupa que levei para cima, agora com o tempo quente, vou ter de trazer para baixo de novo...
-Arrancar o Pépe de cima dos caixotes onde está literalmente agarrado com unhas e dentes - Parecia uma lapa agarrado aos caixotes. Eu puxava-o e ele continuava a morder aquela porcaria de fita.
- Fazer magia e arranjar espaço que não existe para arrumar tralha - Tarã! Quem é mágica, quem é? Até fiquei com gavetas vazias!
- Almoçar com os meus pais - Feito! E foi óptimo!
- Mimar o Zaire - Um bocadinho. Está cada vez mais bonito! Mas apetecia mais!
- Ir à BIANCA entregar os donativos que consegui angariar entre os amigos - Feito! Até ficaram surpreendidos! Pior foi carregar tudo da arrecadação para o carro, e depois do carro para a associação.
- Organizar e arquivar os recibos e facturas - Feito! Pelo menos o arquivar, mas gostava de organizar de outra maneira...
- Enxutar a Zara que vai afiar as unhas no tapete "novo" do escritório - E o Pépe também...
- Ficar louca com o Pépe e com o raio da fita adesiva - Só foi resolvido quando os caixotes rumaram definitivamente para a arrecadação!
- Ver se arranjo uma solução para pendurar quadros que não implique berbequim nem desfazer a parede - Não fiz, mas já sei o que vou utilizar.
- Limpar o vomitado do Pépe - Não foi preciso! Yupi!
- Limpar a casa toda - Um bocado a correr, mas feito!
- Questionar-me se conseguirei efectivamente descansar alguma coisa - Descansei um bocadinho no domingo, mas precisava de mais.
- Ver de enfiada montes de episódios da série "Sobrenatural" - Feito!
- Tentar fazer um bolo - Não apeteceu.
- Levantar-me tarde - Não consegui! Estava com demasiada vontade de "viver"
- Retomar os jogos de computador - Só um bocadinho. A paciência e os jogos já não são os mesmos de outros tempos...
- Organizar os livros e os cd's - Não consegui fazer. Terá de ficar para o próximo fim-de-semana.
E ainda tive tempo para passear nos arredores de casa (e me perder), passar algum tempo na associação BIANCA (e apanhar um susto valente com os cães), arrumar toda a arrecadação e despachar algumas coisas que tinha lá em casa a ocupar espaço!
sexta-feira, 18 de março de 2011
To Do List
Estou a precisar de descansar e por isso já aguardava com alguma ansiedade estes diazinhos que se avizinham. Nem sequer vou aceitar convites. Escusam de me desafiar!
Mas isso não quer dizer que vá apenas praticar zaping de sofá, muito pelo contrário, ora vejam:
- Arrumar os caixotes de mudanças que estão fechados no escritório;
- Discutir com o Pépe porque está a roer a fita adesiva dos caixotes;
- Arrumar e organizar toda a roupa entre o roupeiro e a arrecadação;
- Arrancar o Pépe de cima dos caixotes onde está literalmente agarrado com unhas e dentes;
- Fazer magia e arranjar espaço que não existe para arrumar tralha;
- Ir à BIANCA entregar os donativos que consegui angariar entre os amigos (depois mostro);
- Organizar e arquivar os recibos e facturas;
- Enxutar a Zara que vai afiar as unhas no tapete "novo" (not) do escritório;
- Ficar louca com o Pépe e com o raio da fita adesiva;
- Ver se arranjo uma solução para pendurar quadros que não implique berbequim nem desfazer a parede;
- Limpar o vomitado do Pépe (por causa da fita adesiva, claro está);
- Limpar a casa toda;
- Questionar-me se conseguirei efectivamente descansar alguma coisa;
- Ver de enfiada montes de episódios da série "Sobrenatural" (já vou na série 5!)
- Tentar fazer um bolo;
- Levantar-me tarde (esta vou ter que me obrigar, porque estou habituada a levantar cedinho)
- Retomar os jogos de computador;
- Organizar os livros e cd's;
E com isto duvido que consiga sequer sentar-me no sofá, quanto mais fazer zapping...
Afinal o cenário do Fallout é no Japão...
Então porque será que após a tragédia so Japão, que incluiu um acidente nuclear, as imagens e realidades que nos chegam são cada vez mais semelhantes....e assustadoras?
quinta-feira, 17 de março de 2011
Venham daí os censos!
Recebi os papéis e dei uma vista de olhos pelos vários formulários e é engraçado como a nossa percepção das situações muda com os anos. Lembro-me de nos últimos censos, em 2001, ter dado uma ajuda no preenchimento porque ainda vivia com os meus pais. Aliás, até tenho ideia de ter sido eu a preencher a papelada toda, mas a ideia que subsistia na minha cabeça é de que eram imensas perguntas e inúmeras folhas.
Desta vez olhei e pensei "então mas é só isto?!" e acho que até fiquei desiludida! Afinal aquilo comporta questões básicas e de fácil preenchimento, em nada coincidente com a imagem que tinha.
E eu preparada para preencher um compêndio...
quarta-feira, 16 de março de 2011
Vida diferente
Quando era pequena imaginava que iria chegar aos 30 anos banhada de sucesso em todos os campos, que iria ser uma mulher moderna e cosmopolita, com uma carreira em ascensão, poderosa, confiante, apaixonante.
Nunca imaginei o cenário que todos os dias vivo: uma rapariga baixinha, que vive nos subúrbios e se desloca para Lisboa para trabalhar, adormece cedo e vive rotinas consecutivas, sem grandes ambições ou fantasias.
Claro que à medida que os anos passaram, essas fantasias iam-se ajustando e aproximando a um maior realismo.
Mesmo assim, todos os dias quando entro no comboio e vejo rapazes e raparigas a ouvir música com auscultadores grandes imagino-me novamente num outro mundo.
Sim, gostava de ter uns auscultadores que não são nem chiques nem ecléticos, antes práticos e descontraídos mas modernos ao mesmo tempo.
E imagino-me a viver essa realidade: uma realidade onde vou trabalhar descontraída, com esses auscultadores e uma roupa prática, a mochila com livros e cadernos onde vou rabiscando o que me vai na alma. Imagino que as esplanadas repletas de sol enchem os meus dias onde vou escrevendo ou lendo sendo essa a minha tarefa diária. Poder trabalhar em casa ou num local descontraído e flexível enchem as minhas fantasias. Até gostava de ser bem mais nerd do que o que sou, de conhecer, ver e ouvir coisas fora do registo habitual e comercial a que estou habituada.
Seria assim uma pessoa diferente com uma realidade diferente. Podem sempre dizer "então mas se não és feliz, porque não mudas?". Não se pode dizer que não seja feliz, porque sou. Muito do que hoje vivo partiu de conquistas e opções conscientes da minha parte. Até me considero uma felizarda a quem a vida foi beneficiando. Mas acho que sonhar é bom e que nos idealizamos sempre diferentes, sempre especiais! É claro que poderia fazer e viver muito do que aqui apregoou e acabo por me acomodar, mas também existe um tempo e uma idade para tudo. E existe uma realidade que nos cabe respeitar.
Sonhar permite-me projectar e, por vezes, concretizar o que idealizei, seja por mero capricho ou porque a vida me leva até lá...
terça-feira, 15 de março de 2011
Meridiano de Sangue
Recomecei a ler o "Meridiano de Sangue" do Cormac McCarthy que tinha deixado de lado porque entretanto estive a ler um livro da II Guerra Mundial.
O ano passado tinha lido deste autor "A Estrada" e tinha adorado pelo que as expectativas estavam elevadas. Mas este Meridiano de Sangue afigura-se, nas primeiras páginas, bastante diferente.
A trama centra-se no Western, o que por si já é estranho, ainda por cima a narrativa é densa. Não tenho achado uma leitura fácil e ainda não consegui ficar agarrada ao livro (sensação que adoro quando leio), motivo pelo qual a leitura não esteja a render e já o tenha deixado de parte uma vez.
Mas como detesto deixar livros a meio e de facto ainda estou numa fase muito inicial da história, vou dar uma oportunidade ao sr. McCarthy! Não me decepcione!