segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2010 já cá canta, venha 2011

O dia 31 foi feito de stresses que começaram ainda na véspera quando me desloquei ao supermercado para comprar o repasto para as visitas que iria ter lá em casa durante o fim de semana.
Comecei por ir comprar uma cortina de banho nova que a que lá tinha já estava pela hora da morte. Como eu sou uma gaja simples, demorei uma eternidade a escolher uma porque não gostava de nada do que via e cheguei a casa e vi que tinha comprado uma errada.
Passei às comidas num supermercado a rebentar pelas costuras, onde as caixas de camarão já estavam a desaparecer à mesma velocidade que o meu ordenado ao longo do mês! Em cada esquina assistia a casais a escolherem comida e a debaterem o que seria o menú e senti-me uma tónhó por estar ali sozinha a planear coisas que não queria. Mas também percebi que não era a única a stressar quando assisti a casais a discutir entre as laranjas e as batatas sobre a Passagem de Ano.
A sexta-feira passou-se na limpeza e arrumação da casa, enquanto sentia que gostava mesmo era de já estar em 2011, sem direito a borgas ou festinhas farsolas onde tenho a obrigação de me divertir. O tempo foi passando, e à medida que as minhas tarefas foram acabando fui-me sentindo mais calma e relaxada.
Quando chegou a festa já me encontrava mais serena e a noite acabou por ser assim - tranquila. Não foi uma borga e festarola descomunal, mas a verdade é que também não foi um inferno. Apesar de tudo tinha algumas pessoas conhecidas ali de quem me fui socorrendo. Foi apenas mais uma noite onde sinceramente nem notei ser diferente ou data especial. Dancei, comi (pouco, curiosamente), ri, aborreci-me, enfim, tive direito a (quase) tudo.
E as visitas acabaram por ficar pouco tempo lá em casa, pelo que as limpezas e a comida toda que comprei foram despropositadas. Ou melhor, o stress que passei foi despropositado e sei que é algo que tenho de mudar - descomplicar. Mas sou gaja! E gaja que é gaja é complicada!

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