Ontem andava eu a fazer Zaping pela televisão quando deparei na RTP2 com um documentário sobre um casal de lésbicas, Edie e Thea, que após 42 anos em comum conseguem finalmente casar.
Apesar de já não ter conseguido apanhar o documentário na totalidade, foi visível o companheirismo e amor que denotavam uma pela outra, as batalhas e problemas que foram ultrapassando.
A certa altura da vida Thea viu-se numa cadeira de rodas devido a doença mas a companheira sempre a ajudou e cuidou dela até ao fim. As imagens são sempre ternas, carinhosas e de uma profundidade e cumplicidade raras.
Casaram em 2007 no Canadá. Thea morreu em 2009.
Assisti comovida à reportagem e ainda chorei baba e ranho. Achei tudo super romântico, acolhedor, e pensei que gostava de viver um amor cúmplice assim, deste que duram a vida toda e nos preenchem a alma.
A maior parte das pessoas que conheço acha tudo isso uma pieguice e ainda gozam comigo por ser romântica e nhónhó nas relações, de suspirar ao ver um grande amor.
Serei uma espécie em vias de extinção??
Sem comentários:
Enviar um comentário