segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cadeira dos Horrores

Quem vai acompanhando este blog sabe que ultimamente tenho passado pelo fadário do dente do siso, que originou um abcesso que não tem passado. A resolução passava pela extracção do dito cujo que foi agendada para hoje. Eu, que detesto médicos e ambiente hospitalar e tudo o que represente doenças e medicamentos e coisas esquisitas lá tive de me render às evidências e expulsar o gajo da minha boca.
Ia nervosa que nem uma ervilha a saltitar na frigideira. Acho que me porto pior que os miúdos e fico com as sobrancelhas cerradas e cara de poucos amigos. A dentista só dizia para eu relaxar e descontrair, mas eu não conseguia e tive de levar várias doses de anestesia. Já nem sabia se doía, não doía, se como era. E nesta operação a médica lá tentava suavizar o ambiente, falando com a assistente sobre a morte do Michael Jackson, do marido, dos pacientes ou que ainda não tinha ido à casa de banho...enfim, uma panóplia de conversa de dentista enquanto eu pensava que aquilo nunca mais acabava.
E depois a sensação de puxar o dente, tentando arrancá-lo....desgostei. Quem inventou isto (e o período) devia ser castigado. Após a extracção lá pedi para ver o sacana e não tinha nada bom aspecto, além de ter nascido todo torto, tadinho... E foi assim que me senti naquela cadeira de horrores:


Passado um sofrimento vieram os seguintes: uma despesa elevada e não poder comer sólidos por hoje. E quanto mais se proibe, mais me apetece. Neste momento ainda não comi, além de estar esganada de fome só me apetece comer coisas proibidas, como bifes e feijoadas e tostas.

Só de pensar que hoje é só iogurtes e afins...

1 comentário:

Caranguejola disse...

Eu tive de extrair os 4 e o meu dentista foi um espectáculo...
Deu me uma caixinha colorida (todas diferentes) para cada dente:P
Há que não ter medo de ser criança;)